VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA

Caso Ian: pai e madrasta são interrogados pela Justiça

Casal é acusado de agressões anteriores àquelas que causaram a morte da criança, em 2023, em Belo Horizonte

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O pai e a madrasta do menino Ian Henrique Rocha, morto aos 2 anos em janeiro de 2023, em decorrência de violência doméstica, voltaram a ser interrogados pela Justiça. Mauro da Rocha de Souza é acusado de ter sido omisso ao presenciar as agressões contra o seu filho entre os dias 13 e 15 de maio de 2022, que teriam sido cometidas pela companheira dele e provocado em um hematoma no rosto e sangramento no ouvido da criança.

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O pai foi ouvido nesta sexta-feira (28/11) em audiência de instrução na 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte, que apura os crimes de lesão corporal. Ele disse que nunca bateu no filho e que não viu nenhum tipo de agressão por parte de outra pessoa, especialmente da companheira, Bruna Cristine. De acordo com o homem, a madrasta nunca tratou a criança de forma diferente quando ele estava em casa ou na presença de outras pessoas.

Ainda segundo o relato do pai, a lesão no ouvido da criança poderia ter sido causada por um cotonete, segundo informação dada pela madrasta. No mais, ele afirmou que trabalhava demais, não ficava em casa e nunca soube, por intermédio de outras pessoas, que seu filho era agredido. Por fim, relatou que sempre recebia vídeos de Bruna Cristine cuidando bem de Ian.

Já a madrasta, durante o interrogatório, negou que tenha cometido as agressões e disse que só ficou sabendo das lesões no ouvido do menino depois que o pai voltou do hospital com o filho. Segundo o relato dela, o companheiro teria relatado que a criança havia caído e se machucado. Ela também acusou Mauro de ser impaciente e agressivo com Ian, relatando ataques com chinelos e com as próprias mãos.

Condenação

Em dezembro de 2024, o pai e a madrasta de Ian foram condenados pela morte do menino. Mauro foi sentenciado a 26 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio qualificado por motivo torpe e contra menor de 14 anos.

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Já a madrasta foi condenada a 35 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, com recurso que dificultou a defesa e contra menor de 14 anos. O crime aconteceu na casa do pai de Ian, no Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte.

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