Um alerta de saúde foi acionado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, após a prefeitura iniciar a investigação de 13 casos suspeitos de sarampo. A situação mobilizou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, que enviou uma força-tarefa para reforçar a vigilância e as ações de imunização na cidade.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, e sua transmissão ocorre de forma rápida. Os principais sintomas incluem febre alta, tosse, coriza, olhos irritados e aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo. A única forma de prevenção é a vacinação.
Diante do aumento de casos suspeitos, a principal recomendação para as famílias é verificar a caderneta de vacinação das crianças e garantir que o esquema vacinal esteja completo. A proteção é fundamental para evitar o retorno da circulação do vírus.
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Quem deve se vacinar contra o sarampo?
No Sistema Único de Saúde (SUS), há duas vacinas disponíveis para proteção contra o sarampo: vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Todas as pessoas de 12 meses a 59 anos podem se vacinar.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabelece um calendário específico para a vacinação. O esquema varia conforme a faixa etária. É recomendado que a vacinação comece aos 12 meses de idade, da seguinte forma:
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Primeira dose: aos 12 meses de idade, com a vacina tríplice viral.
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Segunda dose: aos 15 meses de idade, com a vacina tetra viral, que também protege contra a catapora.
Caso não tenham sido vacinados no período recomendado, crianças e adultos podem se vacinar, obedecendo as seguintes orientações:
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Crianças a partir de 5 anos e adultos até 29 anos: devem ter duas doses da vacina tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
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Adultos de 30 a 59 anos: devem receber uma dose da vacina tríplice viral.
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Profissionais de saúde: devem receber duas doses da tríplice viral, independentemente da idade.
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Gestantes: não podem se vacinar.
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Para se vacinar, basta comparecer à unidade de saúde mais próxima de sua residência. É fundamental levar a caderneta de vacinação, se possível, e um documento de identidade com foto para o registro da dose aplicada.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata
