Chuva em Minas Gerais: Itabira decreta situação de emergência
As chuvas causaram alagamentos, deslizamentos de terra e destelhamento de residências; medida tem validade de 180 dias
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O município de Itabira, na Região Central de Minas Gerais, decretou, nessa quarta-feira (17/12), situação de emergência e estado de calamidade pública no Âmbito do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), devido às fortes chuvas que atingiram a cidade. O decreto foi publicado no Diário Oficial e tem validade de 180 dias.
As chuvas provocaram alagamentos, deslizamentos de terra, destelhamento de residências, danos em imóveis públicos e particulares, além de obstrução de vias. De acordo com informações da prefeitura, alguns dos principais prejuízos registrados foram a destruição parcial do telhado do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria Torres Horta, rompimentos das redes pluviais e de esgoto em vias importantes como a av. Luiz Lott e as ruas da Vargem, Pássaro Verde e Gaivota; deslizamentos de taludes com risco estrutural em diferentes pontos da cidade; alagamento de residências; queda de árvores; danos à rede elétrica e comprometimento de vias, incluindo trechos da MG-462.
As principais ocorrências foram registradas nos bairros Pedreira do Instituto, Gabiroba, Bethânia e na comunidade do Borrachudo. Os bairros Barreiro, João XXIII, e Santa Ruth também foram atingidos pela chuva.
Foram registrados, pela Defesa Civil de Itabira, 115 atendimentos com ocorrências de destelhamento, avaria em estruturas de imóveis, alagamento e queda de árvores. Não houve feridos.
Seis famílias ficaram desalojadas, mas retornaram para suas casas após a limpeza, sendo atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Apenas uma família está desabrigada e já foi encaminhada para o benefício do aluguel social. Outras seis famílias foram atendidas pela secretaria em decorrência das fortes chuvas, porém não precisaram sair de suas casas.
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Emergência
Com o decreto de situação de emergência, a Prefeitura informou que está autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para a atuação conjunta, sob a supervisão da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), nas ações de resposta, reabilitação das áreas afetadas e reconstrução.
“O município também poderá convocar voluntários, realizar campanhas de arrecadação e adotar medidas emergenciais para garantir a segurança da população” afirmou a Prefeitura.
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O decreto também permite, em caso de risco iminente, a entrada de agentes públicos em imóveis para prestar socorro ou determinar a evacuação, bem como o uso temporário de propriedades particulares. Além disso, ficam dispensados os processos licitatórios para a aquisição de bens e serviços necessários ao atendimento da situação emergencial.
* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.