Horóscopo
Como se libertar de um narcisista: aprender a dar um “basta”! Entrevista com Taryana Rocha
Mania de grandiosidade, necessidade de ser admirado a todo custo, falta de empatia com o outro! Se você conhece alguém assim, pode estar diante de uma pessoa narcisista. Mas, como identificar alguém com esse transtorno? É possível fugir da codependência […]
Carregando...
27/07/2025 23:16
compartilhe
Siga nox
Mania de grandiosidade, necessidade de ser admirado a todo custo, falta de empatia com o outro! Se você conhece alguém assim, pode estar diante de uma pessoa narcisista. Mas, como identificar alguém com esse transtorno? É possível fugir da codependência com um narcisista? Taryana Rocha, psicanalista e especialista em traumas complexos e transtornos de personalidade, vai nos guiar neste novo — e intenso — episódio do podcast Meu Momento Místico.
Relação com um narcisista: aprenda a identificar os primeiros sinais
Culpa, ansiedade, confusão: red flag para relacionamento tóxico! Em uma relação a dois, ora erramos, ora acertamos. Mas, quando falamos de uma pessoa narcisista, tudo é sobre ela — e a culpa, é claro, é sempre sua.“E aí você passa a acreditar naquilo que a pessoa está te falando. E, curiosamente, sempre tudo é sua culpa e a pessoa se coloca muitas vezes no lugar de julgar suas fraquezas e te dar diagnósticos. (...) Então tem muita culpa, muita confusão, um estado constante de estar em alerta.”
Reforço intermitente: a mão que afaga é a mesma que apedreja
Uma manipulação que, segundo Taryana, tem nome e sobrenome: reforço intermitente. O narcisista sabe que precisa agradar de vez em quando, por isso alterna entre punição e recompensa. Em um dia, críticas cruéis. Noutro, elogios e juras de amor eterno. É por isso que é tão difícil sair desse ciclo de dor sem fim: o caos e a confusão deixam um verdadeiro ponto de interrogação na mente de quem vive essa dinâmica.“Então, quando a gente está lidando com a pessoa no aspecto do narcisismo patológico, tem esse reforço intermitente. Quando a pessoa percebe que vai te perder e ela não quer te perder, (...) ela te dá uma recompensa. Aí ela fala todas as maravilhas que você é para ela. E tudo o que você queria ouvir.”
Por que não consigo dar um basta?
O medo da rejeição, a sensação de não ser suficiente e a esperança de que o outro mude alimentam o ciclo do abuso emocional. São a codependência e a insegurança! Esse tipo de relação doentia, segundo nossa entrevistada, não se restringe ao par romântico, podendo acontecer entre pais e filhos, irmãos, amigos ou até mesmo colegas de trabalho. Se há sofrimento, é hora de ligar o alerta.“Mas uma das coisas mais difíceis, que é o maior tapa na cara (...) é que eu estou fingindo que não está acontecendo para eu não ser abandonada. Eu estou fingindo que não é tão ruim assim porque eu não sei lidar com a conversa difícil.”