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EUA enfrenta 'grave ameaça' à segurança nacional, dizem congressistas

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Os Estados Unidos enfrentam uma nova e "grave" ameaça à segurança nacional, alertaram dois membros do comitê de inteligência da Câmara dos Representantes nesta quarta-feira (14).

Em um comunicado críptico, o presidente do comitê, o republicano Michael Turner, disse ter pedido aos congressistas que revisem as "informações sobre uma grave ameaça à segurança nacional", sem dar mais detalhes.

Fontes não identificadas disseram à NBC e à CNN que se trata de uma capacidade militar russa "muito preocupante". Segundo a ABC, Moscou quer colocar uma arma nuclear no espaço, possivelmente para usá-la contra satélites.

"Solicito que o presidente [Joe] Biden desclassifique todas as informações relacionadas a essa ameaça para que o Congresso, o governo e nossos aliados possam discutir abertamente as ações necessárias para responder a essa ameaça", disse.

Turner a qualificou como "grave ameaça à segurança nacional".

Em uma carta, Turner e seu colega democrata Jim Himes disseram aos congressistas que o comitê identificou um assunto urgente relacionado a uma capacidade militar estrangeira desestabilizadora que deve ser conhecida por todos os responsáveis políticos do Congresso.

Eles afirmaram que o comitê votou na terça-feira para que as informações classificadas estejam disponíveis em um local seguro para que os congressistas tenham acesso até sexta-feira.

No entanto, Himes pediu cautela em uma declaração separada, afirmando que não há "motivo para pânico".

O presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, também pediu precaução e disse a jornalistas no Capitólio que "não há necessidade para alarme público".

"Vamos trabalhar juntos para abordar este assunto, como fazemos com todos os temas confidenciais delicados", afirmou.

Jake Sullivan, assessor de segurança nacional da Casa Branca, expressou frustração por Turner ter divulgado isso publicamente antes de uma reunião que ele terá na quinta-feira com congressistas e altos funcionários dos serviços de inteligência. "Foi uma decisão dele", declarou.

A informação veio à tona enquanto o Congresso bloqueia um importante pacote de ajuda adicional para a Ucrânia, que está em guerra com a Rússia desde a invasão russa há dois anos.

O Senado, controlado pelos democratas, aprovou fundos no valor de US$ 60 bilhões (R$ 298 bilhões) para Kiev, mas o líder republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, se recusa a colocar o projeto de lei para votação.

ft/sms/erl/nn/am

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