Internacional

Conselho de Segurança da ONU se reúne neste domingo a pedido de Israel

Os líderes do G7 se reunirão por videoconferência no início desta tarde. Presidente dos EUA já garantiu que 'apoio à segurança à Israel é de ferro'

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai se reunir neste domingo (14/4) de forma emergencial a pedido de Israel. Além de membros rotativos, fazem parte do conselho com poder de veto os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, que são aliados de Israel, e a Rússia e a China, que são mais próximas do Irã.

Na noite de sábado, o Irã atacou o território israelense com mísseis e drones, que em grande parte foram interceptados pelas defesas israelenses.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, já se manifestou condenando o ataque iraniano e pedindo o "fim imediato das hostilidades".

Os líderes do G7, grupo que reúne os aliados Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão vai se reunir por vídeoconferência no início desta tarde. O presidente norte-americano garante que "o apoio à segurança de Israel é de ferro"

A OTAN, também liderada pelos Estados Unidos, afirmou que "condena a escalada do Irã", que no sábado realizou um ataque sem precedentes contra Israel, e "pede contenção" para que "o conflito no Oriente Médio não se torne incontrolável", disse hoje um porta-voz da Aliança Atlântica.

"Condenamos a escalada do Irão durante a noite, apelamos à contenção e monitorizamos de perto os desenvolvimentos. É essencial que o conflito no Médio Oriente não saia do controlo", afirmou o porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Farah Dakhlallah, num comunicado.

 

Rússia

Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia apelou à contenção de "todas as partes envolvidas", após os ataques iranianos de sábado à noite e madrugada de hoje contra Israel.

"Apelamos a todas as partes envolvidas para que tenham contenção e para evitar uma escalada perigosa. Contamos com os Estados da região para encontrar uma solução para os problemas existentes, através de meios políticos e diplomáticos", acrescentou, num comunicado, o ministério tutelado por Serguei Lavrov.

O Governo russo destaca no entanto que, "de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, o ataque [contra Israel] foi realizado no âmbito do seu direito à autodefesa nos termos do artigo 51 da Carta da ONU, em resposta a ataques contra alvos iranianos no região", nomeadamente o ataque ao consulado iraniano em Damasco, que Moscou "condenou veementemente".

Os russos manifestaram também "grande preocupação" com os acontecimentos na região e sublinharam que tinham alertado para o aumento das tensões caso não fosse encontrada uma resolução para "as numerosas crises no Oriente Médio, principalmente na área do conflito israelense-palestino". 

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