Internacional

Google confirma que hackers iranianos atacam campanhas de Kamala e Trump

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O Google indicou nesta quarta-feira (14) que um grupo de piratas cibernéticos afiliado ao Irã, conhecido como APT42, tenta atacar desde maio as campanhas dos candidatos democrata e republicano à presidência dos Estados Unidos.

"Em maio e junho, o APT42 se voltou para as contas de mensagens de uma dezena de pessoas próximas ao presidente Joe Biden e ao ex-presidente Donald Trump, incluídos anteriores e atuais funcionários do governo americano e pessoas associadas a suas respectivas campanhas", disse em uma publicação de blog uma equipe do Google responsável pela análise de ameaças on-line.

O gigante tecnológico detalhou que "bloqueou numerosas tentativas do APT42 de se conectar às mensagens pessoais dos indivíduos sob ataque", que seguem ocorrendo.

Os especialistas em cibersegurança do Google "continuam observando tentativas fracassadas do APT42 para comprometer as contas de pessoas afiliadas ao presidente Joe Biden, à vice-presidente Kamala Harris e ao ex-presidente Donald Trump", como já haviam advertido as equipes de campanha de ambos os partidos.

Segundo eles, os ciberpiratas usam táticas bem conhecidas como tentativas de contato com seus alvos se fazendo passar por jornalistas, depois enviam e-mails do tipo "phishing" que contêm falsos links com os quais buscam ter acesso aos e-mails de suas vítimas.

Segundo o Google, o APT42 é um grupo de hackers associado ao Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), a força armada ideológica do Irã.

Os piratas cibernéticos também tentaram atacar "usuários de alto perfil em Israel e Estados Unidos", em especial funcionários governamentais e diplomáticos.

A equipe de campanha da democrata Kamala Harris disse na terça-feira que tem sido alvo de ataques cibernéticos vindos de outros países.

Na segunda-feira, os Estados Unidos advertiram ao Irã que sofrerá consequências se tentar interferir nas eleições presidenciais, depois que a equipe de Trump também afirmou que havia sido alvo de ciberataques, atribuindo-os a "fontes estrangeiras".

juj-bur/mdz/cjc/dga/rpr/am

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