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Em Wisconsin, democracia e economia são grandes preocupações para as eleições dos EUA

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Enquanto os Estados Unidos se preparam para as eleições presidenciais de novembro entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, a AFP vem medindo a temperatura em condados-chave de sete estados em que a batalha será incerta. 

O condado de Outagamie, em Wisconsin, surgiu como um distrito indeciso em um estado essencial para ambos os candidatos presidenciais. 

Veja, a seguir, o que alguns eleitores estão dizendo:

- Pam Van Handel, ativista do Partido Republicano-

Para Pam Van Handel, responsável do Partido Republicano no condado de Outagamie, "o que mais importa é a economia, os negócios e para onde o país está indo". 

Ela acrescentou: "Meu maior medo é a economia e que não podemos nos dar ao luxo de continuar tendo todo mundo cruzando a fronteira ilegalmente".

- Kristin Alfheim, candidata estadual democrata -

Kristin Alfheim, uma democrata que concorre ao Senado pelo estado de Wisconsin, diz que o que mais importa para ela nesta eleição é preservar a democracia. 

"É saber que quem quer que lidere este país será respeitoso não apenas com as pessoas, mas com outras nações ao redor do mundo, que trabalharemos juntos para encontrar soluções para uma boa economia, para uma sociedade boa e saudável", disse ela à AFP.

"Meu maior medo é que percamos o conceito de sermos pessoas boas e acolhedoras. Somos literalmente fundados no conceito de que este é um ótimo lugar para se estar, para se tornar quem você quiser ser, para ser gentil, para ser bem-vindo por qualquer motivo, para escapar de lugares onde não se pode estar. O conceito de nacionalismo, tentar reduzir ou mudar isso, ou excluir pessoas dessa comunidade acolhedora, está errado. Eu não quero isso", afirmou.

- Casey Stern, aposentado -

Para o aposentado Casey Stern, a economia é a "questão número um" e Trump é o candidato que pode comandar o navio. 

"A economia, colocar as coisas de volta nos trilhos, controlar a inflação -- somente o presidente Trump pode fazer isso", disse Stern à AFP. 

"Meus maiores medos para meu país, se continuar como está, é a decadência moral da nossa sociedade. Para onde quer que você olhe, tudo está de cabeça para baixo, tudo está regredindo, tudo está como não deveria. As coisas não poderiam estar mais erradas".

- Michael Hovde, organizador comunitário -

O organizador comunitário Michael Hovde, de 28 anos, diz que é difícil colocar qualquer questão acima da mudança climática e da luta para limitar o aquecimento global. 

"Poderíamos resolver todos os outros problemas. Se não abordarmos a mudança climática, todos nós morreremos, mas isso não parece ser a solução que queremos", disse Hovde à AFP. 

Quanto aos seus maiores medos para o país, Hovde disse: "Estou com muito medo de algumas coisas. Tendo me organizado por anos, alguns anos atrás uma grande preocupação das pessoas era a ascensão do fascismo. Agora, isso tem sido amplamente expresso como uma preocupação em proteger a democracia".

bi-sct/acb/aa/dd

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