Internacional

A um mês da COP29, presidência pede aos países que 'parem de se acusar'

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A presidência do Azerbaijão da próxima grande conferência climática da ONU pediu nesta quinta-feira (10) aos participantes que deixem de lado as suas diferenças e que "parem de se acusar mutuamente", na abertura de uma reunião em Baku. 

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, apelou aos negociadores para "participarem de forma construtiva e de boa fé, em nome da Humanidade", na abertura de uma pré-COP em Baku, uma reunião que visa abrir caminho para a COP29 (11 a 22 de novembro), que será dominada pela espinhosa questão do financiamento. 

"Os Estados (...) deveriam deixar de lado as suas divergências, parar de se acusar mutuamente e tentar encontrar um terreno comum. Não podemos perder tempo determinando quem é responsável pelo aquecimento global ou quem causou os maiores danos ambientais", declarou ele em um discurso lido pelo presidente da COP29, Mujtar Babayev. 

"Estamos construindo pontes e dando um impulso, mas ainda precisamos de muito mais", afirmou Mukhtar Babayev, ex-chefe de uma empresa petrolífera e ministro da Ecologia do Azerbaijão.

"Não podemos nos permitir deixar muitas decisões sem resolver para a cúpula", tendo em conta a "complexidade e importância" das questões abordadas, sublinhou. 

Este ano, a reunião deverá terminar com uma nova meta de financiamento climático ("Novo Objetivo Coletivo Quantificado", ou NCQG), que substituirá a meta estabelecida em 2009, a qual estipulava que os países ricos forneceriam 100 bilhões de dólares anualmente em ajuda aos países em desenvolvimento, um valor alcançado com dificuldade em 2022.

Mas o caminho ainda é longo, uma vez que não há acordo sobre um novo montante ou sobre quais países devem contribuir. "Vemos sinais de possível convergência em alguns elementos do objetivo", disse Mukhtar Babayev.

Ele apelou aos representantes de Estado que "levem a sério a sua responsabilidade de identificar um número em um prazo e apresentar soluções", assegurando ao mesmo tempo "elementos qualitativos" como a transparência e o acesso aos fundos. 

O chefe da ONU para o Clima, Simon Stiell, também apelou à COP29 para entregar "resultados concretos para começar a traduzir os compromissos assumidos no ano passado em resultados no mundo real e na economia real". 

A COP28 do ano passado em Dubai apelou a uma transição "para a eliminação dos combustíveis fósseis".

jmi/jz/avl/aa

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