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Trump pede a juiz que adie sentença em caso de pagamento a atriz pornô

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira (6) a um juiz que adie a sentença marcada para sexta-feira no caso dos pagamentos ocultos à atriz pornô Stormy Daniels, enquanto se prepara para seu retorno histórico à Casa Branca.

O juiz Juan Merchan decidiu na semana passada que a sentença de Trump deve seguir em frente, apesar da posse do magnata republicano daqui a duas semanas.

Os advogados do ex-presidente decidiram apelar da decisão de Merchan, que confirmou a condenação de Trump por um júri de Nova York. Eles argumentam que o juiz deve suspender o caso.

Eles exigem uma "suspensão automática" do processo, que, segundo uma ordem emitida em 3 de janeiro por um juiz do tribunal penal de Manhattan, prevê uma audiência em 10 de janeiro às 9h30 (11h30 de Brasília) para que Trump tome conhecimento da "sentença".

A audiência está marcada para dez dias antes de sua posse em Washington, embora não se espere que o líder republicano, reeleito em 5 de novembro, vá para a prisão.

"O tribunal deveria cancelar a audiência de sentença prevista para 10 de janeiro de 2025 e suspender todos os prazos neste caso até que todos os recursos baseados na imunidade do presidente Trump tenham sido completamente e definitivamente esgotados, e o caso seja finalmente arquivado", escreveram os advogados Todd Blanche e Emil Bove em um recurso datado de domingo.

Esses advogados foram indicados para assumir os cargos de número dois e três no Departamento de Justiça.

O juiz Merchan, que presidiu todo o julgamento relacionado a "Stormy Daniels" e proferiu a condenação penal em 30 de maio, tem até as 14h de segunda-feira [16h de Brasília] para responder, de acordo com Blanche e Bove.

Trump foi considerado culpável em maio de 34 acusações de "falsificação contábil agravada para ocultar" os pagamentos feitos a uma ex-atriz pornô para que ela permanecesse em silêncio sobre um suposto caso extraconjugal que teria ocorrido em 2006, com o objetivo de evitar danos à sua campanha presidencial de 2016.

Inicialmente, a sentença estava prevista para 11 de julho, mas foi adiada após a Suprema Corte determinar que um ex-presidente dos Estados Unidos possui ampla imunidade penal.

ft/bgs/erl/mar/am

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