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Diretor da AIEA supervisionará descontaminação do solo em Fukushima

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O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) iniciou, nesta terça-feira (18), uma visita ao Japão, que o levará à usina nuclear de Fukushima, afetada pelo tsunami de 2011, para supervisionar a descontaminação do solo.

Esta é a quinta viagem de Rafael Grossi ao Japão desde que assumiu o cargo. Na quarta-feira, ele visitará pela primeira vez a instalação de armazenamento provisório de solo contaminado.

“Em um momento em que o Japão está embarcando em um retorno gradual da energia nuclear à sua matriz energética, é importante que isso seja feito com total segurança e com a confiança da sociedade”, disse Grossi a repórteres.

A usina nuclear de Fukushima Daiichi foi danificada em 11 de março de 2011 por um tsunami desencadeado por um terremoto de magnitude 9, em um dos piores acidentes nucleares da história.

O trabalho de descontaminação do solo abrangeu mais de 9.000 km², ou seja, 40 municípios. Esse é um tipo de operação que não era realizado desde o acidente em Chernobyl, em 1986.

Quase 13 milhões de metros cúbicos de solo, o equivalente a cerca de 4.300 piscinas olímpicas, e 300.000 metros cúbicos de resíduos da incineração de matéria orgânica foram removidos durante as operações de descontaminação realizadas no departamento de Fukushima.

As autoridades japonesas planejam reciclar cerca de 75% do solo contaminado - aquele com baixo nível de radioatividade - usando-o, se for garantido que é seguro, para estruturas de engenharia civil, como aterros de estradas e trilhos de trem.

O solo que não puder ser reciclado deverá ser descartado até 2045.

Quanto ao descomissionamento dos reservatórios de água, isso está sendo feito por meio do descarte da água tratada no Oceano Pacífico. Esse processo começou em agosto de 2023 e, de acordo com o Japão e a AIEA, não é prejudicial ao meio ambiente.

Durante a visita de Grossi, especialistas da AIEA e de vários países, incluindo a China e a Coreia do Sul, também coletarão amostras de água do mar e de peixes “para aumentar a transparência” do processo de descarga de água tratada no mar, disse à AFP um funcionário da agência japonesa de energia.

ep/gmo/pt/ib/jvb/mb/dd/mvv

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