Internacional

Presidente francês apresentará a Trump 'propostas' para a paz na Ucrânia

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O presidente francês Emmanuel Macron se reunirá com seu homólogo americano Donald Trump em Washington nesta segunda-feira (24), a quem apresentará "propostas de ação" para combater a "ameaça russa" na Europa e garantir a paz na Ucrânia. 

Trump chocou a Europa quando disse que estava disposto a retomar as relações diplomáticas com o presidente russo, Vladimir Putin, e manter conversas com ele sem a presença da Ucrânia ou de países europeus. 

O presidente republicano também repetiu os argumentos russos sobre a suposta responsabilidade da Ucrânia em iniciar a guerra, o que levantou preocupações na Europa de que o país poderia aceitar as condições de Moscou. 

Macron, que vem tentando coordenar uma resposta europeia à repentina reviravolta de Washington, está tentando persuadir Trump a incluir os europeus nas discussões entre a Rússia e os Estados Unidos, três anos após a invasão russa da Ucrânia. 

A Rússia é "uma potência excessivamente armada... e continua a se armar. Não sabemos onde isso vai parar hoje. Então, todos nós devemos agir para contê-la", disse Macron antes de partir para Washington. 

O presidente francês representará a Europa como um todo durante sua visita, após reuniões com líderes de todo o continente, incluindo o primeiro-ministro húngaro pró-Rússia, Viktor Orban, disse um de seus assessores. 

O presidente de centro-direita "vai a Washington com propostas de ação que refletem as convergências que surgiram" das negociações, acrescentou a fonte. 

Macron está tentando convencer Trump a manter o tradicional apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, respeitando sua soberania e garantindo que os interesses europeus sejam totalmente considerados, disse o assessor. 

Ele também quer convencer seu colega americano de que a Rússia representa uma "ameaça existencial" para a Europa e que Putin "não respeitará" um cessar-fogo, acrescentou. 

A presidência russa acusou na segunda-feira a Europa de querer "continuar" o conflito na Ucrânia, ao contrário dos Estados Unidos. 

"Essa convicção dos europeus contrasta totalmente com o desejo de chegar a um acordo sobre a Ucrânia, que é o que estamos fazendo atualmente com os americanos", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

vl/tjc/zm/jc

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