Internacional

Juiz eleitoral suspende direitos políticos de vice-presidente do Equador

Publicidade
Carregando...

Um juiz eleitoral do Equador suspendeu os direitos políticos da vice-presidente do Equador, Verónica Abad, por dois anos. Desde 2023, ela vive um confronto feroz com o presidente Daniel Noboa, que tentou suspendê-la do cargo. 

A sanção, anunciada por volta da meia-noite de quinta-feira e inclui uma multa de 14.100 dólares (82 mil reais), foi imposta em primeira instância e Abad pode recorrer. 

Após uma denúncia apresentada pela ministra das Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld, contra Abad por violência de gênero, o juiz Guillermo Ortega, do Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE), impôs à vice-presidente a "suspensão de seus direitos de participar" da política por dois anos, segundo a sentença. 

A vice-presidente não reagiu a esta nova punição, imposta um mês e meio antes do segundo turno presidencial que Noboa disputará contra a esquerdista Luisa González para o período 2025-2029, que começará em 24 de maio. 

Sua advogado, Dominique Dávila, discordou da sentença e afirmou na rede social X que a decisão continha "absurdos". 

Se a sanção for mantida, Abad não poderá continuar exercendo o cargo para o qual foi eleita em conjunto com Noboa nas eleições antecipadas de 2023. 

A vice-presidente, que acusa o presidente de impedi-la de exercer suas funções, viu seu gabinete em Quito fechado novamente em 7 de fevereiro em meio a tensões e dois dias antes das eleições gerais, nas quais Noboa, que busca a reeleição, recebeu a maioria dos votos, mas por uma margem mínima. 

Para sua campanha de reeleição, Noboa evitou confiar a presidência a Abad, o que para setores da oposição e especialistas é inconstitucional. 

Abad acusa o presidente de violência de gênero e ele diz que foi um "erro" escolhê-la como companheira de chapa, por isso, para as eleições atuais, uniu-se à sua ex-ministra María José Pinto.

Distanciados desde a campanha para as eleições extraordinárias, a divergência entre os dois ficou evidente quando Noboa, logo após assumir o poder, ordenou que Abad partisse para Israel, onde foi nomeada embaixadora. 

Alegando falha em cumprir com seus deveres diplomáticos, o governo tentou suspendê-la, mas ela iniciou uma batalha judicial que lhe permitiu retomar suas funções.

sp/val/jc/aa

Tópicos relacionados:

eleicoes politica

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay