A Justiça iraniana absolveu duas jornalistas detidas após cobrirem a morte de Mahsa Amini em 2022, o que desencadeou uma onda de protestos no Irã, anunciou a mídia estatal nesta terça-feira (11).

Elaheh Mohammadi, de 37 anos, e Nilufar Hamedi, de 32, foram presas em setembro de 2022, dias depois de ajudar a divulgar a morte na prisão da jovem curda Mahsa Amini, acusada de violar o rígido código de vestimenta da República Islâmica.

Elas foram libertadas sob fiança depois de passarem mais de um ano na prisão. 

"Os casos de Mohammadi e Hamedi foram incluídos na lista de perdões propostos nesta terça-feira, e elas foram beneficiadas", disse a agência de notícias da justiça Mizan.

Mohammadi, repórter do Ham Mihan, foi condenada em 2023 a seis anos de prisão por colaborar com os Estados Unidos, a cinco anos por conspirar contra a segurança do país e a um ano por propaganda contra o Irã.

Hamedi, fotógrafa do jornal Shargh, também foi condenada a sete anos de prisão por cooperar com os Estados Unidos, a cinco anos de prisão por conspirar contra a segurança do país e a um ano por propaganda contra o Irã.

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