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Bachelet descarta concorrer à presidência do Chile pela terceira vez

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A ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, descartou, nesta quarta-feira (5), concorrer ao cargo pela terceira vez, apesar de as pesquisas a colocarem como a favorita para liderar as forças de esquerda nas eleições de novembro. 

"Agora, outros devem assumir o desafio presidencial. A boa política exige renovação", afirmou Bachelet, de 73 anos, em um vídeo divulgado por sua fundação, a Horizonte Ciudadano.

Bachelet é a única mulher a ter governado o Chile. Foi eleita pela primeira vez em 2006 e depois em 2014, com mandatos de quatro anos.

Ela se despediu de sua última gestão com 39% de apoio nas pesquisas. 

Após seu tempo na presidência, Bachelet foi nomeada diretora executiva da ONU Mulheres e, em seguida, alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Nas esquerdas "há pessoas muito valiosas e capacitadas que saberão defender as demandas que o povo chileno anseia e merece", afirmou Bachelet, um ícone do Partido Socialista.

"Apoiarei com entusiasmo quem finalmente for eleito para representar nosso setor nas eleições de novembro", acrescentou.

A ex-chefe de Estado anunciou sua decisão no dia seguinte à renúncia de Carolina Tohá como ministra do Interior, para se candidatar à presidência nas eleições de 16 de novembro.

Com 59 anos, Tohá é militante do Partido pela Democracia (PPD), que integra a coalizão de esquerda do governo de Gabriel Boric.

O nome de Bachelet é até agora o mais bem posicionado nas pesquisas como possível candidata ao governo chileno.

Uma pesquisa da empresa Criteria – divulgada no domingo – colocou a ex-presidente com 18% da preferência. Tohá, por sua vez, aparece com 3%.

A candidata de direita Evelyn Matthei, ex-prefeita da comuna de Providencia, na região metropolitana de Santiago, lidera as intenções de voto com 26%, de acordo com as pesquisas. 

Matthei, de 71 anos, perdeu para Bachelet  no segundo turno das eleições de 2013.

Após a renúncia de Tohá, o presidente Boric incentivou na terça-feira as forças de esquerda a escolherem um nome para as primárias, que no Chile são opcionais. 

ps/pa/vel/val/jb   

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