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Módulo privado dos EUA pousa na Lua, mas seu estado é incerto, diz controle da missão

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Um módulo privado americano conseguiu pousar na Lua nesta quinta-feira (6), embora as equipes de controle trabalhem para avaliar seu estado, e até mesmo se ele está em posição vertical, informou um porta-voz da empresa.

"Athena está na superfície da Lua", afirmou Josh Marshall, da Intuitive Machines, com sede em Houston, durante uma transmissão pela internet, cerca de 20 minutos depois que o robô pousou perto do polo sul lunar. "Estamos trabalhando para determinar a orientação do veículo", acrescentou.

No ano passado, a Intuitive Machines fez história como a primeira empresa privada a realizar um pouso suave na Lua, embora o momento tenha sido ofuscado por um incidente.

Ao descer muito rapidamente, um dos pés do módulo de pouso se prendeu na superfície lunar, capotando e fazendo com que ele ficasse de lado, o que limitou sua capacidade de gerar energia solar e encurtou a missão.

Mas desta vez, a empresa diz que fez melhorias significativas no módulo de pouso em forma de hexágono. Athena partiu na quarta-feira a bordo de um foguete da SpaceX.

Leva um conjunto ambicioso de cargas úteis, incluindo um drone único capaz de saltar e projetado para explorar passagens subterrâneas da Lua esculpidas por antigos fluxos de lava, uma broca que pode cavar quase um metro abaixo da superfície em busca de gelo e três veículos exploradores.

Grace, o drone saltador nomeado em homenagem à pioneira da informática Grace Hopper, pode roubar a cena se conseguir demonstrar que é capaz de navegar pelo acidentado terreno lunar.

Pousar na Lua apresenta desafios únicos devido à ausência de atmosfera, o que torna os paraquedas ineficazes. Em vez disso, as naves espaciais precisam recorrer a propulsores controlados com precisão para desacelerar a descida.

Os Estados Unidos estão trabalhando para tornar as missões lunares privadas rotineiras através do programa público-privado de Serviços Comerciais de Carga Lunar (CLPS) da Nasa, dotado com 2,6 bilhões de dólares (14,9 bilhões de reais).

Essas missões chegam em um momento crucial para a agência espacial, em meio a especulações de que poderia reduzir ou até mesmo cancelar seu programa lunar Artemis em favor de priorizar a exploração de Marte, um objetivo-chave tanto do presidente Donald Trump quanto de seu colaborador e fundador da SpaceX, o bilionário Elon Musk.

ia/mlm/dg/mar/db/ic/am

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