Internacional

Petro diz que dissidentes das Farc na Colômbia são "exército privado" de cartéis mexicanos

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta quarta-feira (12) que os dissidentes das Farc atuam como um "exército privado dos cartéis mexicanos" do narcotráfico e que combatê-los com a força pública é uma questão de "soberania" nacional.

O mandatário de esquerda declarou na rede X que membros de uma facção guerrilheira que, na terça-feira, mataram cinco soldados no Cañón del Micay, um enclave de produção de cocaína, estão a serviço da máfia mexicana.

"A destruição da coluna narcotraficante Carlos Patiño", formada por guerrilheiros que rejeitaram o pacto de paz com as Farc de 2016, "é hoje uma ordem em prol da soberania da Colômbia", afirmou Petro.

Os militares foram emboscados enquanto se dirigiam para reconstruir uma ponte derrubada pelos dissidentes nessa conflituosa região do sudoeste do país.

Na semana passada, nessa mesma área, camponeses cocaleros "instrumentalizados" pela guerrilha, segundo Petro, mantiveram 29 soldados e policiais reféns entre quinta-feira e sábado.

O presidente afirmou que a missão do governo e da força pública é "tomar a parte média e baixa do cânion e pedir aos camponeses que deixem de apoiar forças estrangeiras que buscam a destruição da pátria colombiana".

Durante uma cobertura da AFP no contexto da retenção e posterior libertação dos agentes de segurança, repórteres observaram referências ao México na vestimenta de alguns moradores, como bonés com a bandeira do país.

Também foram vistos estabelecimentos comerciais com nomes como "Sinaloa" e festas animadas por canções mexicanas que exaltam a vida dos chefes do narcotráfico.

Petro já havia indicado anteriormente que a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) está a serviço do cartel de Sinaloa.

Emissários de organizações ilegais estrangeiras compram a folha de coca dos camponeses que a cultivam na Colômbia para depois transformá-la em cocaína e exportá-la com a ajuda de grupos locais, segundo o governo.

A droga produzida no Cañón del Micay segue então para a América Central e os Estados Unidos pelo Pacífico.

das/lv/nn/am

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