Os irmãos Erik e Lyle — conhecidos como "irmãos Menendez" —, que foram condenados à prisão perpétua por terem matado os próprios pais, podem ser libertados depois de 34 anos. - (crédito: wikimedia commons/Orsf)
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Um adolescente americano de 15 anos é acusado de assassinar a própria mãe no último dia 4 de março. De acordo com a promotoria, ele teria se inspirado no caso dos irmãos Menendez, que mataram os próprios pais com tiros de espingardas, em 1989. O caso foi retratado no documentário “O caso dos irmãos Menendez”, lançado em outubro de 2024, na Netflix.
De acordo com os promotores, o jovem matou Suzanne Gelinskey dentro da própria casa com um haltere de ginástica. Em seguida, a esfaqueou três vezes no peito e duas vezes no pescoço. Conforme divulgado pelo TMZ, o garoto planejou o assassinato horrível enquanto assistia à cena da espingarda no documentário dos irmãos Menende. Ele teria feito referência ao filme em depoimento aos policiais.
No caso do início do mês, a polícia relata que o garoto voltou da escola e "sentiu depressão e vontade de matar os pais" antes de ligar o documentário de Menendez após o jantar. Além de matar a mãe, os policiais dizem que ele planejou assassinar seu pai com um martelo quando ele voltasse do trabalho, mas "não conseguiu encontrar um grande o suficiente".
O adolescente contou aos policiais que tomou medicamentos para ansiedade para ficar “chapado” e atacar a mãe. Após o crime, ele ligou para uma amiga, pedindo para que chamasse a polícia. Quando os agentes chegaram, encontraram o jovem na porta da frente, com uma faca ensanguentada na mão, antes de dizer a eles "ela está morta pelo que eu fiz".
Em janeiro de 2024, nasceu o primeiro filho de Suzane von Richthofen, fruto do relacionamento com o médico Felipe Zecchini Muniz. Ela chegou a fazer algumas aparições públicas com a nova família.
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Suzane von Richthofen tem hoje 41 anos e cumpre a pena em regime aberto. Ao deixar o o presídio de Tremembé (SP), ela inicialmente retomou a faculdade de Biomedicina na cidade de Itapetininga, além de ter montado um negócio de costura pela Internet.
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Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de prisão, enquanto a pena de Cristian foi um pouco menor, 38 anos.
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O crime teve como motivação fútil : a contrariedade do casal com o namoro de Suzane e Daniel.
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Manfred Richthofen, um engenheiro descendente de nobres alemães, e Marisa Richthofen, psiquiatra, formavam uma família de classe média alta. Além de Suzane, eles eram pais de Andreas von Richtofen.
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Nos primeiros dias, o crime foi tratado como latrocínio (roubo seguido de homicídio). A reviravolta veio dez dias depois, quando os três confessaram o brutal assassinato.
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Os autores foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha do casal, Suzane von Richthofen. O crime ocorreu na casa da família, no Brooklin, zona sul de São Paulo.
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O casal Manfred e Marisia Richthofen foi morto a golpes de barra de ferro na noite de 31 de outubro de 2002.
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A trilogia sobre o Caso Richthofen baseia-se no livro "Casos de Família - Arquivos Richthofen" (editora DarkSide), da roteirista e criminóloga Ilana Casoy.
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Um thriller investigativo policial, de juntar pista, de DNA, de falar "essa roupa estava aqui, não estava lá". Tem um quê de 'CSI'"
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Em entrevista ao Splash, do portal UOL, o roteirista Raphael Montes explicou a linha do filme citando uma famosa série.
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Dirigido por Maurício Eça, a trama revela os passos de Daniel Cravinhos, seu irmão Cristian Cravinhos e Suzane Von Richthofen nos dias anteriores ao assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen.
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Bárbara Colen ("Aquarius" e "Bacurau") vive a investigadora de polícia do caso que chocou o Brasil.
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Na produção, os irmãos Cravinhos são interpretados por Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos) e Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos).
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Como nos dois filmes anteriores, a atriz Carla Diaz interpreta mais uma vez o papel de Suzane von Richthofen.
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Já "A Menina que Matou os Pais - A Confissão" é centrado nos bastidores das investigações.
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Os dois primeiros filmes basearam-se nos depoimentos de Daniel Cravinhos ("A Menina Que Matou os Pais") e de Suzane von Richthofen (O Menino Que Matou Meus Pais). Ambos foram lançados em 2021.
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A produção, um drama de true crime, encerra trilogia da Prime Vídeo sobre o bárbaro assassinato ocorrido em 2002.
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Outros documentários e filmes sobre o crime protagonizado por Suzane já foram lançados. O terceiro filme sobre o caso estreou em outubro de 2023 na Prime Vídeo.
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Para tentar descolar a imagem de criminosa, Suzane retirou o sobrenome von Richthofen e agora se chama Suzane Louise Magnani Muniz. Mas a ficha criminal migra para o novo nome. E por onde ela passa todos sabem quem ela é e os comentários se espalham.
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Em outubro de 2024, Suzane von Richthofen foi eliminada de um concurso para servidora no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ela se candidatou à função de escrevente técnico judiciário, que tem salário inicial de R$ 6.043, e participou da primeira etapa, quando fez a prova objetiva em Campinas. Porém, seu nome não apareceu na lista de convocados para a segunda fase.
Reprodução redes sociais
Cumprindo liberdade condicional pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen está estudando Direito. Em fevereiro de 2024, alunos fizeram fotos dela na última fileira da sala e divulgaram nas redes sociais. Ela está morando em Bragança Paulista, onde é aluna da Universidade São Francisco.
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Ainda sem data para lançamento, o documentário sobre um dos crimes mais chocantes da história do Brasil será exibido de forma gratuita no streaming do SBT.
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O blogueiro Renato Ronner noticiou recentemente que Suzane von Richthofen firmou acordo milionário com o SBT para dar depoimento ao documentário sobre o assassinato de seus pais. Segundo o comunicador, ela irá falar de sua relação em família, do crime e de seus anos na prisão.
Reprodução de vídeo SBT
O garoto está detido em um centro de detenção juvenil com uma fiança de US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões). Ele deve comparecer ao tribunal em junho.
