Tribunal reduz pena de prisão de soldado americano na Rússia

Um tribunal russo reduziu em sete meses a pena de prisão de quase quatro anos imposta a um soldado americano por ter ameaçado matar sua namorada e tê-la roubado, informaram nesta segunda-feira (7) as agências de notícias russas.

A corte de Vladivostok, no extremo leste da Rússia, condenou o sargento Gordon Black em junho de 2024 a três anos e nove meses de prisão.

Mas o tribunal de apelação da cidade decidiu nesta segunda-feira reduzir a pena por roubo para "três anos e dois meses de prisão" após um recurso apresentado por seu advogado, indicou a agência de notícias TASS. 

O advogado pediu ao tribunal que anule a condenação por ameaça de assassinato e modifique a condenação por roubo para uma acusação menos severa, informou o jornal russo Kommersant.

O caso ocorre em um momento de distensão entre Rússia e Estados Unidos.

Black foi detido em Vladivostok em maio de 2024, quando visitava uma mulher russa que conheceu e com a qual se relacionou durante seu serviço na Coreia do Sul.

O americano foi preso depois que a mulher, identificada pela imprensa russa como Alexandra Vashuk, o denunciou à polícia após uma discussão.

Vashuk acusou Black de ter roubado quase 10.000 rublos (118 dólares, 690 reais) e declarou o soldado americano a agrediu fisicamente.

Black se declarou "parcialmente culpado" do roubo, mas inocente da acusação de ameaça de morte contra Vashuk, segundo a imprensa russa.

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