Internacional

EUA negará vistos por conteúdo que considere 'antissemita' nas redes sociais

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Os Estados Unidos revisarão as publicações de estrangeiros nas redes sociais e lhes negarão vistos e permissões de residência se considerarem que o conteúdo é "antissemita", informou nesta quarta-feira (9) o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (USCIS). 

Trata-se, disse, de "proteger a pátria de extremistas e estrangeiros terroristas", incluindo aqueles que apoiem organizações como as palestinas Hamas e Jihad Islâmica, o grupo libanês pró-iraniano Hezbollah ou os rebeldes huthis do Iêmen. 

"Não há lugar nos Estados Unidos para os simpatizantes do terrorismo do resto do mundo, e não somos obrigados a aceitá-los nem a deixá-los ficar aqui", afirma a subsecretária de Assuntos Públicos do Departamento de Segurança Interna (DHS), Tricia McLaughlin, citada em um comunicado. 

O governo do presidente Donald Trump já cancelou os vistos de estudantes nos Estados Unidos, onde a Primeira Emenda da Constituição garante a liberdade de expressão. 

Várias pessoas que tiveram vistos retirados afirmam que nunca expressaram aversão contra os judeus e algumas denunciam que estão sendo punidas por terem participado de manifestações contra a guerra na Faixa de Gaza. 

A secretária do DHS, Kristi Noem, "deixou claro que qualquer um que pense que pode vir aos Estados Unidos e se esconder atrás da Primeira Emenda para defender a violência e o terrorismo antissemita, pense duas vezes", porque "não são bem-vindos", acrescenta McLaughlin. 

As autoridades migratórias informam que as novas diretrizes "entram em vigor imediatamente" e serão aplicadas a vistos de estudante e às solicitações de residência permanente, o famoso "green card". 

No final de março, o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, declarou que retirou os vistos de 300 pessoas. Acrescentou que os estrangeiros não têm os mesmos direitos que os americanos e que a emissão ou negação de vistos depende das políticas do governo, não dos juízes. 

O caso de deportação mais falado é o de Mahmoud Khalil, que liderou os protestos na universidade de Columbia, em Nova York. 

A administração Trump também retirou subsídios de milhões de dólares em fundos federais a várias universidades e as acusa de não ter combatido duramente algumas ações antissemitas durante os protestos que estouraram nos campi por causa da guerra de Gaza. 

sct-erl/mr/dd/aa

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