Internacional

Gabão elege seu presidente após 19 meses de regime militar

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O Gabão vota, neste sábado (12), em uma eleição presidencial na qual o líder da junta, Brice Oligui Nguema, pode se tornar o primeiro dirigente eleito do país desde o golpe de 2023. 

Oligui, o general que liderou o golpe de 30 de agosto de 2023 neste país na costa oeste da África central, lidera as pesquisas. 

O militar derrubou a dinastia de Omar Bongo Ondimba e seu filho e sucessor Ali Bongo, acusados de saquear as riquezas do Gabão durante seus 55 anos de governo de ferro. 

Oligui assumiu o papel de presidente de transição enquanto supervisionava a formação de um governo que incluía civis e foi encarregado de redigir uma nova Constituição. 

Cerca de 920.000 gaboneses estão aptos a votar antes das 18h00, horário local (14h00 no horário de Brasília) nessas eleições, que estavam inicialmente programadas para agosto, mas acabaram sendo antecipadas. 

Cerca de 2.500 observadores foram credenciados pelas autoridades, que prometeram eleições "livres e transparentes". Os resultados podem ser anunciados na segunda-feira, de acordo com fontes do Ministério do Interior.

Oligui, o "presidente candidato", dominou amplamente a campanha com sua presença em outdoors, na mídia e nas redes sociais, enfrentando sete rivais praticamente invisíveis, incluindo o último primeiro-ministro de Ali Bongo (2009-2023), Alain-Claude Bilie By Nze.

Afirmando ser um "construtor", esse militar de carreira, que havia prometido devolver o poder aos civis no final da transição, previu uma "vitória histórica". 

Billie By Nze, por sua vez, apresentou-se como o candidato da "ruptura total" e acusou Oligui, que liderou a Guarda Republicana durante os anos de Bongo, de representar uma continuação do antigo sistema. 

Espera-se que as eleições marquem o retorno à ordem constitucional neste país rico em petróleo, que tem sido economicamente atingido por décadas de má gestão, saques e desperdícios.

O novo governo enfrentará inúmeros desafios, incluindo o desemprego, cortes de energia e água, estradas deterioradas, falta de escolas e hospitais inadequados, em um país de 2,3 milhões de pessoas.

hpn-sof/gge/hgs/es/aa

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