Morre papa Francisco, o primeiro papa sul-americano e jesuíta da história
- (crédito: Vatican Media/Divisione)
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Após a morte do papa Francisco, nesta segunda-feira (21/04), a Igreja Católica declara o período de "Sé vacante". Isso significa que o Vaticano fica sem um líder e marca a reunião dos cardeais para um conclave, eleição para a escolha de um novo papa.
No estado de Sé vacante, o governo da Igreja fica a cargo do camerlengo, que também é responsável pela administração dos bens e do Tesouro do Vaticano. Atualmente, o cargo é ocupado pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.
O camerlengo ainda fica responsável por organizar a transição durante a Sé Vacante. Além disso, é responsável por atestar a morte do papa, assumindo temporariamente o Palácio Apostólico, a residência oficial do papa.
Também é sua função ajudar a organizar o conclave. A eleição deve iniciar entre 15 e 20 dias da vacância do cargo.
Cabe ao protodiácono fazer o anúncio oficial na sacada da basílica de São Pedro. Ele solta a famosa expressão “Habemus Papam!” (“Temos um Papa”).
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Ao fim da votação, os cardeais despejam um produto químico na fumaça que sai da chaminé da capela. Caso seja preta, a votação segue. Se ela for branca, signfica que o novo Papa já foi escolhido.
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Os cardeais devem escrever o nome do seu candidato em uma cédula e depositá-la na urna. Após o processo, as cédulas são queimadas.
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O número máximo de cardeais participantes do processo é 120, com idade máxima de 80 anos, e todos juram segredo sobre o processo.
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As regras vigentes no conclave, como a composição do colégio eleitoral, foram definidas durante o pontificado de Paulo VI, em 21 de novembro de 1970.
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A eleição acontece dentro da Capela Sistina, localizada no Palácio Apostólico, a residência oficial do Papa, no Vaticano.
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Os cardeais entram em conclave entre no mínimo 15 e no máximo 20 dias após a morte ou renúncia do Papa.
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A palavra Conclave vem do latim “cum clavis”, que significa “fechado à chave”, o que dá a medida do sigilo com que é tratado o processo.
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Ele ocorre quando um papa morre - como na sucessão de João Paulo II para Bento XVI - ou renúncia - a exemplo da última mudança, com Bento XVI dando lugar a Francisco.
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O filme concorre ainda nas categorias Roteiro Adaptado, Figurino, Trilha Sonora, Direção de Arte, Montagem, Melhor Ator (Ralph Fiennes) e Melhor Atriz Coadjuvante (Isabella Rossellini).
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Greghulme
Ele concorre na mesma categoria em que está “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles. O filme brasileiro também foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro.
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“Conclave” é um dos candidatos a Melhor Filme na 97ª edição do Oscar, cuja cerimônia acontece no dia 2 de março, no Dolby Theatre, em Los Angeles, na Califórnia.
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O elenco de “Conclave” tem ainda Stanley Tucci (“Um Olhar do Paraíso”), Isabella Rossellini (“Veludo Azul”), John Lithgow (“Dexter”) e Sergio Castellito (“Não se Mova”).
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Os bastidores da disputa, com conversas nos corredores do Vaticano e as articulações políticas na disputa de poder, são o cerne do filme, aliando mistério e tradição, em uma espécie de thriller eclesiástico.
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À frente do confidencial processo eleitoral com mais de cem cardeais do mundo todo, Lawrence se envolve em uma conspiração que ameaça abalar sua fé e as bases da Igreja.
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Na trama, o cardel Lawrence, vivido por Ralph Fiennes (“O Jardineiro Fiel” e “O Paciente Inglês”), é quem conduz o conclave para a escolha do novo pontífice após a morte súbita do então líder mundial da Igreja Católica.
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Com direção de Edward Berger (“Nada de Novo no Front”, de 2022), o longa-metragem é uma adaptação de best-seller homônimo escrito por Robert Harris, lançado em 2016.
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Com oito indicações ao Oscar 2025, o filme “Conclave”, que retrata o processo de escolha de um Papa, é uma das produções mais aclamadas da atualidade.
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Vale destacar, ainda, que, quando o papa morre, praticamente quase todos os religiosos que ocupam cargos na cúpula do Vaticano deixam suas funções.
Enquanto o camerlengo ocupa a autoridade administrativa da Igreja, o Colégio dos Cardeais discute assuntos comuns ou inadiáveis do Vaticano. Ao todo, são 252 cardeais, sendo oito brasileiros.
Do total, 138 cardeais com menos de 80 anos podem participar da eleição do novo papa. Sete deles são brasileiros.
Papa Francisco com o bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte dom Vicente de Paula Ferreira na visita feita por dom Vicente ao Vaticano
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Papa Francisco em encontro com o presidente Lula
Ricardo Stuckert
Encontro do Papa Francisco com o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo
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Morre papa Francisco, o primeiro papa sul-americano e jesuíta da história
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Morre papa Francisco, o primeiro papa sul-americano e jesuíta da história
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Antes do início do conclave, o Colégio dos Cardeais participa de reuniões chamadas "Congregações Gerais", em que votam para decidir questões governamentais da Igreja. Essas reunião ocorrem todos os dias, antes do fim do período de nove dias de missas em memória do papa falecido.
O Colégio de Cardeais não pode fazer mudanças profundas durante a Sé vacante, sendo proibido de alterar ou corrigir leis determinadas pelos papas. Uma das primeiras decisões tomadas pelo grupo é a organização do funeral do antigo papa, incluindo o traslado do corpo para a Basílica de São Pedro para ser exposto aos fiéis.
Os cardeais também organizam os detalhes do conclave, preparando os ambientes de votação e os aposentos para acomodar os religiosos, além de definir a data para o início da eleição.