A Procuradoria sul-coreana revistou a casa do ex-presidente Yoon Suk Yeol nesta quarta-feira(30) como parte de uma investigação de um xamã acusado de receber presentes para a ex-primeira-dama, informou a agência de notícias Yonhap. 

O líder conservador foi afastado do cargo neste mês pelo Tribunal Constitucional por ter declarado uma breve lei marcial no início de dezembro, o que gerou uma grave crise política no país. 

A sentença forçou Yoon e sua esposa a deixar a residência presidencial, onde havia sido preso devido à lei marcial, e se mudar para sua antiga casa em Seul. 

O suposto xamã, Jeon Seong-bae, é acusado de receber um colar de diamantes, uma bolsa de luxo e ginseng (um tônico popular que pode ser muito caro) de um membro da seita Igreja da Unificação para a esposa de Yoon, Kim Keon Hee. 

Jeon alega que perdeu os supostos presentes e nunca os entregou à então primeira-dama. 

A imprensa local relata que os promotores obtiveram mensagens de texto do líder da seita exigindo a devolução do colar. 

Os investigadores também tentam "verificar a autenticidade da suposta entrega dos presentes e determinar se a então primeira-dama realmente os recebeu", afirmaram.

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