Chancelaria da Colômbia nega presença de jornalistas em barco atacado
compartilhe
Siga noA chancelaria da Colômbia negou que duas jornalistas do país estivessem a bordo do barco que transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza atacado nesta sexta-feira na costa de Malta, como informou mais cedo o presidente Gustavo Petro.
O ataque não deixou feridos, mas o barco ficou sem luz, segundo ativistas que defendem a causa palestina. Após o envio de um sinal de socorro, Chipre e Itália fizeram o resgate.
O presidente da Colômbia havia publicado em redes sociais que Alejandra Cuéllar e Diana Carolina Alfonso, funcionárias colombianas do jornal Red, estavam no barco bombardeado, e chamou o ataque de conduta "nazista".
Petro foi desmentido pela chancelaria do país, que esclareceu que as duas não estavam a bordo: "As duas colombianas que estão em Malta NÃO estavam no barco. Nosso consulado entrou em contato com elas. Estavam na cidade e passam bem."
A AFP perguntou se as jornalistas do Red estiveram a bordo em algum momento, mas as autoridades colombianas responderam que não têm essa informação.
Ativistas da Flotilha da Liberdade, um movimento de solidariedade aos palestinos, suspeitam de que Israel seja responsável pelo ataque. O Exército israelense não comentou o assunto.
Em um primeiro comunicado, a chancelaria colombiana afirmou hoje que as duas jornalistas "vão retornar ao país nos próximos dias", com a ajuda da embaixada.
Israel impôs em 2 de março um bloqueio total à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
vd-als/nn/val/rpr/am-lb