Internacional

EUA anuncia medidas contra projetos chineses da Rota da Seda na América Latina

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Os Estados Unidos vão se opor "energicamente" aos projetos chineses da Rota da Seda na América Latina, advertiu, nesta quinta-feira (15), o Departamento de Estado, depois que a Colômbia aderiu ao programa de Pequim.

Dois terços dos países da América Latina já aderiram a este projeto central na estratégia do presidente chinês, Xi Jinping, para expandir a influência econômica e política da China.

Em uma cúpula com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Pequim, Xi se apresentou esta semana como um parceiro confiável em tempos de "confrontação" e "protecionismo", e prometeu US$ 9,2 bilhões (R$ 51,8 bilhões) em créditos para o desenvolvimento na América Latina e no Caribe.

Esta região tem sido um dos principais objetivos de Pequim, que já é o maior parceiro comercial de países como Brasil, Peru e Chile.

Na quarta-feira, o presidente colombiano, Gustavo Petro, se juntou à chamada "Iniciativa Um Cinturão, Uma Rota", o que, como era de se esperar, irritou os Estados Unidos, o principal parceiro comercial e aliado estratégico de Bogotá.

Esta iniciativa, mais conhecida como Rota da Seda, "muda a história de nossas relações exteriores", comentou Petro na rede social X.

O governo do presidente americano, Donald Trump, não pensa em ficar de braços cruzados.

"Os Estados Unidos vão se opor energicamente a projetos recentes e aos próximos desembolsos por parte do BID e de outras instituições financeiras internacionais para empresas estatais e controladas pelo governo chinês na Colômbia", afirmou o escritório do Departamento de Estado para as Américas na rede social X.

O poder de voto no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é proporcional aos recursos aportados por cada país e os Estados Unidos são o principal contribuinte.

Washington ameaça fazer o mesmo "em outros países da região onde a ' Iniciativa Um Cinturão, Uma Rota' tenha projetos".

"Esses projetos colocam em perigo a segurança da região", afirma o Departamento de Estado.

"Os dólares dos contribuintes norte-americanos NÃO DEVEM ser utilizados de nenhuma maneira por organizações internacionais para subsidiar empresas chinesas em nosso hemisfério", insistiu, usando maiúsculas.

O governo Trump, bem como o anterior do ex-presidente democrata Joe Biden, considera a China seu principal rival geopolítico e está preocupado com seu crescente desenvolvimento militar, econômico e tecnológico.

bur-erl/mr/rpr/mvv

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