A fumaça é branca, há um papa: os cardeais reunidos na Capela Sistina chegaram a um acordo, nesta quinta-feira (8), sobre quem será o próximo líder espiritual do 1,4 bilhão de católicos do mundo. 

Conhecidos como "príncipes da Igreja", os 133 cardeais precisaram de dois dias para escolher um sucessor de Francisco, que liderou a Igreja por 12 anos com um pontificado reformista focado nos pobres e migrantes.

O jesuíta argentino, que morreu em 21 de abril, aos 88 anos, foi alvo de críticas dos setores mais conservadores, que agora pressionam por uma mudança mais focada na doutrina.

O novo papa enfrentará inúmeros desafios internos, como a pedofilia na Igreja, a crise das vocações e o papel das mulheres, e externos, como conflitos, a ascensão de governos populistas e a crise climática.

Seu nome surge do maior e mais internacional conclave da história da Igreja, que reuniu 133 cardeais eleitores de cinco continentes e cerca de 70 países na Capela Sistina.

Embora os detalhes da eleição permaneçam em segredo, a menos que o novo papa decida pelo contrário, a única certeza é que ele obteve pelo menos dois terços dos votos para ser eleito.

Sala das Lágrimas

Após sua eleição, a tradição determina que o papa recém-eleito entre na Sala das Lágrimas, localizada nos fundos da Capela Sistina, para poder chorar pela magnitude da tarefa que tem pela frente.

Leão 14 é o primeiro papa nascido nos Estados Unidos AFP
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Papa Leão 14 faz sua primeira aparição pública e emociona fiéis AFP
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Novo papa é Robert Prevost e se chamará Leão 14 AFP
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Novo papa é Robert Prevost e se chamará Leão 14 AFP
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Lá, ele veste sua primeira batina branca entre os três tamanhos disponíveis e, antes de ir à Loggia da Basílica para se apresentar, os cardeais lhe prometem obediência.

Nos próximos dias, ele passará por uma espécie de posse papal, com uma missa celebrada diante de líderes políticos e religiosos do mundo todo.

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Ele também visitará a Praça de São Pedro no papamóvel pela primeira vez e fará uma homilia na qual anunciará suas prioridades.

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