ORIENTE MÉDIO

Chanceler iraniano acusa EUA de destruir a diplomacia e promete retaliação

"De acordo com a Carta da ONU e suas disposições que permitem uma resposta legítima em legítima defesa, o Irã reserva todas as opções para defender sua soberania", escreveu o chanceler na rede social X

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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou, neste domingo (22/6) que os Estados Unidos e Israel "decidiram lançar pelos ares" a diplomacia. A declaração ocorre após ataques direcionados às instalações nucleares da República Islâmica.

Araqchi usou a rede social X, antigo Twitter, para expressar que Israel havia "bombardeado" as negociações entre Teerã e Washington. Ele especificou que este ato ocorreu com o lançamento da campanha militar israelense em 13 de junho.

O ministro iraniano acrescentou que os Estados Unidos agiram de forma similar. Os ataques norte-americanos, ocorridos neste domingo, seguiram os contatos que o próprio Araqchi havia mantido com chanceleres europeus na sexta-feira anterior, em Genebra, em reunião que durou quatro horas.

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Veja a declaração na íntegra:

"Os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cometeram uma grave violação da Carta da ONU, do direito internacional e do TNP ao atacar as instalações nucleares pacíficas do Irã.

Os eventos desta manhã são ultrajantes e terão consequências eternas. Todos os membros da ONU devem estar alarmados com esse comportamento extremamente perigoso, ilegal e criminoso.

De acordo com a Carta da ONU e suas disposições que permitem uma resposta legítima em legítima defesa, o Irã reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo.

Na semana passada, estávamos em negociações com os EUA quando Israel decidiu destruir essa diplomacia.

Esta semana, conversamos com o E3/UE quando os EUA decidiram destruir essa diplomacia.

Que conclusão você tiraria?

Para o Reino Unido e o Alto Representante da UE, é o Irã que deve "retornar" à mesa de negociações. Mas como o Irã pode retornar a algo que nunca abandonou, muito menos destruiu?"

Com informações da AFP

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