A família de Juliana Marins, a brasileira que caiu em uma trilha de vulcão na Indonésia, informou que ela morreu. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (24/6), familiares explicaram que ela foi encontrada sem vida após quatro dias de resgate.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz o texto publicado nas redes sociais.

Este foi o quarto dia de resgate da jovem de 26 anos. Ela fazia uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, após cair em uma ribanceira na última sexta-feira. Ela passou quatro dias na encosta, sem água, comida ou abrigo.

Seis equipes de resgate atuavam nas buscas. Somente na segunda-feiras os bombeiros conseguiram alcançá-la, entre 2.600 e 3.000 metros de altitude. A causa da morte ainda será determinada pelas autoridades locais.

Além disso, o vulcão desempenha um papel importante na agricultura da região, pois suas encostas férteis sustentam plantações de arroz, café e outros cultivos. Unsplash/Samurai Cheems
Muitos realizam peregrinações ao lago para fazer oferendas e rituais, acreditando que as águas possuem poderes de cura. Wikimedia Commons/Toni Wöhrl and Sang Cai
Para os habitantes locais, o Monte Rinjani tem um profundo significado espiritual. Maximus Beaumont/Unsplash
A região também é conhecida por suas trilhas desafiadoras, paisagens exuberantes e vistas panorâmicas que revelam tanto o oceano quanto os vales florestais da ilha. Eugene Chow/Unsplash
No interior do lago, o cone vulcânico chamado "Gunung Barujari" continua ativo até os dias de hoje. Wikimedia Commons/Yon Ilahi
A impressionante caldeira do vulcão, que abriga o lago Segara Anak, foi formada após uma erupção há centenas de anos. Pexels/ROMAN ODINTSOV
A região ao redor do monte faz parte do Parque Nacional de Gunung Rinjani, uma área protegida de grande importância ecológica e cultural da Indonésia. Wikimedia Commons/Suryasriyama
Em altura, ele é superado apenas pelo Monte Kerinci, em Sumatra, que tem 3.805 metros. Wikimedia Commons/Muhamad Izzul Fiqih
O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, localizado na ilha de Lombok, localizado a leste da capital Bali. Wikimedia Commons/Giovari max
Fotos divulgadas em uma conta no Instagram dedicada ao caso mostram Juliana caminhando e posando para fotos pela trilha, momentos antes do acidente. Montagem/Reprodução/Redes Sociais
A família, que tem divulgado informações pelas redes sociais, cobra urgência e acusa as autoridades de negligência. Reprodução/Redes Sociais
Apesar das buscas terem sido retomadas nesta segunda-feira (23/06), as tentativas foram interrompidas devido às condições climáticas desfavoráveis. Wikimedia Commons/ Midori
A brasileira foi vista pela última vez no sábado (21/06), por volta de 17h10 do horário local, em imagens de drone registradas por outros turistas. Desde então, está há três dias sem água, comida ou agasalhos. Montagem/Reprodução/Redes Sociais
Juliana participava de uma trilha de três dias pelas encostas do Monte Rinjani, considerada uma das mais difíceis da Indonésia, com altitudes superiores a 3.700 metros. Reprodução/Instagram
"A equipe permanece de prontidão e comprometida em continuar os melhores esforços em prol da segurança e da humanidade. A natureza deve ser respeitada, a segurança continua sendo o principal fator", disse um comunicado. Reprodução/Instagram
No entanto, o chefe do resgate destacou que, embora tecnicamente possível, a operação exigiria um helicóptero "adequado" e enfrentaria riscos devido às rápidas mudanças climáticas. Montagem/Reprodução/Instagram
Uma reunião com o governador da província de Sonda Ocidental avaliou a possibilidade de uso de helicópteros, dentro da chamada “janela de ouro” de 72 horas. Reprodução/Instagram
Executar um resgate no local é considerado algo extremamente complexo por conta do relevo acidentado e das condições climáticas. Reprodução/Instagram
Duas equipes de resgate tentaram alcançá-la, mas por conta das condições do terreno, neblina e obstáculos, a instalação de ancoragens não foi possível, forçando a retirada dos socorristas por segurança. Reprodução/Instagram
Segundo as autoridades locais, Juliana foi localizada por um drone a cerca de 500 metros de profundidade em um penhasco, aparentando estar imóvel. Reprodução/Instagram
A informação foi confirmada pela família da jovem nas redes sociais nesta segunda-feira (23/06). Reprodução/@resgatejulianamartins
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que havia desaparecido após escorregar e cair em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, foi localizada novamente por equipes de resgate. Montagem/Reprodução/Redes Sociais

Juliana era natural de Niterói, no Rio de Janeiro, e atuava como publicitária. Era apaixonada por viagens e esportes ao ar livre e fazia um mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano. Durante a viagem, ela passou pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã.

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Após o acidente, a brasielira não fez contato com a família diretamente, por falta de sinal. As informações chegaram até o Brasil por meio de um grupo de turistas que também fazia a trilha e conseguiu acionar pessoas próximas à vítima por meio de uma rede social. A família acompanhava tudo do Brasil e fazia atualizações diárias em um perfil criado para atualizar o caso. 

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