O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta quarta-feira (25) que houve "grandes avanços" em direção a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza, após mais de 20 meses de conflito. 

"Acredito que grandes avanços estão sendo alcançados em Gaza", disse Trump a jornalistas nos Países Baixos, observando que os ataques dos Estados Unidos contra o Irã podem ter um impacto positivo no Oriente Médio. 

O presidente acrescentou que seu enviado especial, Steve Witkoff, afirmou que "Gaza está muito perto" de uma solução. 

A Defesa Civil de Gaza informou que 20 pessoas foram mortas por disparos israelenses no território governado pelo Hamas. 

O Exército israelense informou nesta quarta-feira que sete soldados morreram na terça em Khan Yunis, sul da Faixa, em um dos ataques mais mortais contra suas tropas desde o início do conflito. 

O Catar, mediador do conflito, anunciou na terça-feira que lançaria uma nova iniciativa para alcançar um cessar-fogo, e o Hamas declarou nesta quarta que as negociações haviam se "intensificado". 

"Nossos contatos com nossos irmãos mediadores egípcios e cataris nunca pararam e se intensificaram nas últimas horas", disse Taher al-Nunu, membro do alto escalão do Hamas. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta uma crescente pressão da oposição, de famílias de reféns mantidos em Gaza e até mesmo de membros de sua coalizão para encerrar a guerra em Gaza, que eclodiu após o ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023. 

O ataque do Hamas resultou na morte de 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais. 

Mais de 56.000 palestinos, a maioria civis, morreram na campanha militar israelense em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis.

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