O serviço de inteligência do Irã deteve 26 pessoas acusadas de colaboração com Israel, após o início de uma trégua entre os dois países, informou a agência estatal Fars na noite desta quarta-feira (25).

"Estas pessoas foram identificadas como agentes e participantes enganados na recente guerra imposta pelo regime sionista e foram presas" pelo serviço de inteligência da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, publicou a Fars.

"A maioria deles confessou suas ações, incluindo atividades contra a segurança, propagação de ansiedade pública e atos de sabotagem", acrescentou a agência, citando um comunicado da organização.

As prisões ocorreram depois que o chefe militar israelense afirmou nesta quarta que seus comandos operaram em sigilo dentro do Irã durante a guerra de 12 dias entre os dois arqui-inimigos.

"Alcançamos pleno controle sobre o espaço aéreo iraniano e em cada local onde decidimos operar", garantiu o chefe do Estado-Maior israelense, Eyal Zamir.

O militar acrescentou que "as forças operaram em segredo no interior do território inimigo e nos proporcionaram liberdade de ação operacional".

O Irã anunciou nesta quarta que executou três homens acusados de espionagem para Israel.

Tanto Irã quanto Israel proclamaram vitória no conflito desde que o cessar-fogo começou na terça-feira.

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