Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Alunos relatam que professora ingeriu álcool e criou uma mini rave em sala de aula
crédito: Redes sociais
Uma professora do País de Gales é suspeita de beber álcool durante uma aula, colocar música alta e incitar os alunos a dançarem o hit‘Macarena’ em plena sala de aula. Alice Ashton, ex-docente da escola Ysgol Bro Caereinion, em Welshpool, é alvo de um processo administrativo do Conselho da Força de Trabalho em Educação (EWC, na sigla em inglês).
Segundo os relatos apresentados na audiência, realizada na terça-feira (1º/7), Ashton transformou uma aula de Educação Pessoal e Social em uma “mini rave”, em janeiro de 2024. Estudantes descreveram a professora como “agitada”, “desinibida” e até “cambaleante”, agindo de maneira totalmente diferente do que costumava nas aulas anteriores.
Uma aluna de 16 anos contou que Ashton estava com uma garrafa de água contendo um líquido alaranjado com forte cheiro de álcool. Ela teria tomado vários goles da bebida enquanto a aula acontecia e, em determinado momento, colocou música para tocar em um laptop, convidando os alunos a dançar. A situação, segundo a aluna, “lembrava uma rave”.
“Ela estava muito feliz, sorridente, falando com as mãos, bem diferente da professora que costumava ser mais quieta”, relatou a adolescente, que estava sentada na primeira fileira. A mesma aluna relatou que Ashton se irritou com o comportamento da turma e chegou a xingar dois alunos, além de afirmar que todos eram “um monte de merda”. Em um dos episódios, a professora teria colocado o dedo do meio a poucos centímetros do rosto de um aluno enquanto gritava com ele.
Outra aluna classificou a aula como uma festa descontrolada, com a professora soltando palavrões e incentivando a dança. “Ela estava agindo como uma louca, não parecia uma professora”, afirmou.
Outro aluno contou que Ashton mandou um colega “sentar na merda” após se irritar com seu comportamento na sala. A bagunça teria saído de controle, segundo os relatos, com a professora deixando a posição à frente da turma e circulando entre os alunos, sem qualquer semblante de autoridade.
Um dos atores mais consagrados do cinema nacional e querido pelos companheiros de profissão, Matheus Nachtergaele abriu o jogo sobre sua intimidade e falou sobre temas espinhosos de sua vida. Assim, o artista revelou sua relação diante do álcool e das drogas.
Divulgação
Em entrevista à revista digital Breeza, o artista ressaltou como lida com o consumo de substâncias atualmente. "Usar drogas, hoje em dia, ficou muito restrito a momentos de extremo lazer, em festas coletivas, e de maneira bem medida", frisou. Reprodução Instagram
"Eu até gostaria de ter tido outras drogas como principal fonte de inspiração ou de libertação, mas foi no álcool que eu encontrei o divertimento que depois de tornou horror", afirmou. Reprodução Instagram
"Se dou um pega num baseado, eu fico muito louco durante horas. A maconha nunca poderá ser uma droga, para mim, de uso cotidiano", completou. Reprodução Instagram
Atualmente no remake de "Vale Tudo, na TV Globo, o ator revelou que sua participação no filme 'Cidade de Deus' foi essencial para refletir sobre os efeitos das drogas. - Flickr Aline Arruda
"Quando eu fui para o Cidade de Deus é que tentei me inteirar da real disso tudo, da violência real que isso causa. Assim como a consciência do que envolve esse mundo te afasta um pouco das drogas", explicou o ator. Reprodução Instagram
Nascido em São Paulo, no dia 3 de janeiro de 1968, Matheus Nachtergaele é filho de belgas da classe média alta paulistana. Quando tinha apenas três meses, perdeu sua mãe, Maria Cecília, que suicidou-se. Ela era poetisa e musicista. Reprodução
Em 1989, a convite de uma amiga, o ator fez um teste para a companhia do diretor teatral Antunes Filho e logo foi aprovado. Em seguida, entrou para a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD USP), formando-se em 1991. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
No ano seguinte, Nachtergaele fez sua estreia no teatro profissional com a peça "Paraíso Perdido", de Sérgio Carvalho, com a companhia Teatro da Vertigem, onde ele encenou o Anjo Caído. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
Ganhou notoriedade, em 1992, com a peça "Livro de Jó". Assim, foi agraciado com o Troféu APCA de Melhor Ator em Teatro, o Prêmio Shell de Melhor Ator e o Troféu Mambembe. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
Esse sucesso inicial o levou à televisão, onde fez sua estreia com participações no seriado "A Comédia da Vida Privada", da TV Globo, em 1997. Também fez sua estreia no cinema, no drama "Anahy de las Misiones", dirigido por Sérgio Silva. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
Teve seu talento reconhecido em "O Que É Isso, Companheiro?", de Bruno Barreto, obra indicada ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Ele também esteve em outro filme presente no Oscar: o clássico drama "Central do Brasil", dirigido por Walter Salles. Divulgação
Nachtergaele adquiriu maior notoriedade na televisão apenas em 1998, quando atuou na minissérie "Hilda Furacão", como Cintura Fina. Esse papel o rendeu seu segundo Troféu APCA, desta vez pela performance como Melhor Ator Revelação em Televisão. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
O sucesso da personagem o levou a atuação como protagonista na minissérie "O Auto da Compadecida", em 1999, baseado na obra de Ariano Suassuna, no papel de João Grilo. No ano seguinte, a obra se tornou um filme, dirigido por Guel Arraes, de enorme repercussão. divulgação
Ainda naquele ano, voltou aos cinemas, sob a direção de Walter Salles, em "O Primeiro Dia", que se passa na virada para o ano 2000. Interpretou Francisco e tornou-se o primeiro a vencer o prêmio "Grande Otelo" de Melhor Ator, concedido pela Academia Brasileira de Cinema. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
Em seguida, retornou à TV em minisséries como "A Muralha" e "Os Maias", mas sem largar o cinema. Mostrou, então, muita estrela ao novamente atuar em um filme indicado ao Oscar, desta vez "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
Com o enorme sucesso nos cinemas, a estreia em telenovelas veio com o cômico Pai Helinho, em "Da Cor do Pecado" (2004), de João Emanuel Carneiro. No ano seguinte, participou do elenco da novela "América", como o peão destrambelhado Carreirinha. Divulgação
Na mesma época, o ator fez também sua estreia no cinema internacional ao atuar no drama "Journey to the End of the Night", de Eric Eason. Além disso, estrelou a comédia "Tapete Vermelho", de Luiz Alberto Pereira, que lhe rendeu inúmeros prêmios. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
Na televisão, ele esteve nas minisséries "Amazônia, de Galvez a Chico Mendes" e "Queridos Amigos". O ator também atuou no filme venezuelano "La Virgen Negra" e esteve no elenco de obra "Terra Vermelha", uma coprodução entre Brasil e Itália. Divulgação
Como diretor, se destacou no drama "A Festa da Menina Morta". O filme ganhou repercussão internacional sendo exibido no Festival de Cannes, na França. Esteve em no obra "O Bem-Amado", que mais tarde tornou-se minissérie na TV Globo. - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
O ator retornou às telenovelas após seis anos em "Cordel Encantado", enquanto fez "Febre do Rato" nos cinemas. Na sequência, emendou trabalhos como "Serra Pelada" (filme), "O Inventor de Sonhos" (filme) e "Cidade de Deus - 10 Anos Depois" (documentário). Divulgação
Interpretou um dos quatro filhos de Fernanda Montenegro na série "Doce de Mãe", vencedora do Emmy Internacional. O consagrado ator também esteve no remake de "Saramanbaia", na TV Globo, e em "Big Jato", em nova parceria com o diretor Cláudio Assis. Divulgação
Matheus protagonizou a cinebiografia Trinta, dirigida por Paulo Machline, que conta a história de vida do carnavalesco Joãosinho Trinta. Ele também estrelou a série "Zé do Caixão", do Canal Space, ao interpretar José Mojica Marins. Divulgação
Depois do monólogo "Concerto do Desejo", produzido por ele a partir das poesias escritas pela mãe, esteve em "Cine Holliúdy" no papel do Prefeito Olegário Maciel, e também em todas as Mulheres do Mundo" Participou do remake de "Renascer", em 2024 e do "Auto da compadecida 2". - Reprodução do Instagram @mathnachtergaele
Por fim, em 2025, o ator retornou às novelas em "Vale Tudo", refilmagem do clássico das telenovelas exibido em 1988. Ele interpreta Poliana, que na versão original foi personagem do saudoso Pedro Paulo Rangel, inseparável amigo da protagonista Raquel. Divulgação
Alice Ashton não compareceu à audiência nem foi representada por advogados. Ela também não respondeu formalmente às acusações, o que, segundo o comitê, equivale a uma negação geral dos fatos. No entanto, em um e-mail enviado no ano passado ao EWC, Ashton afirmou que não lecionava mais, havia se mudado para a Inglaterra e estava fora do País de Gales.
Durante a investigação da escola, Ashton negou ter xingado os alunos ou ter cantado em sala. Também afirmou que a música só foi tocada ao final da aula, como pano de fundo, e que, se chegou a cantar, foi baixinho. Essas alegações foram contestadas pelo representante do EWC, Lewis Harrison, que afirmou que imagens das câmeras de segurança contradizem completamente a versão da professora.
“O vídeo mostra que ela não apenas colocou música, mas convidou os alunos a dançar. Não se trata de música ambiente. Ela estava participando ativamente, em clima de festa, em uma aula que perdeu totalmente o controle”, destacou.
A escola realizou testes no líquido que estava na garrafa da professora, que indicaram presença de álcool. Apesar de a escola não ter uma política oficial de testes do tipo, o resultado foi incluído no processo como um dos indícios do comportamento inadequado de Ashton.