Barbie com diabetes tipo 1 foi lançada nessa terça-feira crédito: Instagram/Barbie
A Mattel lançou a primeira boneca Barbie com diabetes tipo 1, em uma tentativa de promover a inclusão, anunciou a empresa na terça-feira (8/7). A nova Barbie foi projetada em parceria com a Breakthrough T1D, uma ONG que trabalha na pesquisa e avanços dos tratamentos da doença.
"Apresentar uma boneca Barbie com diabetes tipo 1 é um passo importante no nosso compromisso com a inclusão e a representatividade", disse Krista Berger, vice-presidente sênior da marca Barbie e diretora global de bonecas.
A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune e crônica, na qual o pâncreas é atacado pelo sistema imunológico e, com isso, produz pouca ou nenhuma insulina.
Frequentemente diagnosticada na infância, os pacientes devem controlar seus níveis de glicose e administrar insulina diariamente.
Um usuário gerou ilustrações de como poderia ser a Barbie em diferentes regiões do mundo, por meio da Inteligência Artificial Midjourney, que recria imagens por meio de comandos. A riqueza e cultura dos respectivos países foram transmitidas nas Barbies, e o resultado é surpreendente. Divulgação
Essa seria a Barbie argentina, com cabelos ruivos e uma roupa que remete à cor azul claro da bandeira do país. Divulgação
A Barbie boliviana tem cabelos loiros e usa vestimentas e brincos clássicos da cultura do país. Divulgação
Posando diante da típica arquitetura moscovita, a Barbie da Rússia também é loira e veste um elegante casaco para o frio intenso do país. Divulgação
A Barbie colombiana destaca a precisão da IA na atividade de geração de imagens. A tecnologia foi capaz de puxar traços específicos de cada etnia, e as Barbies parecem ter sido feitas pela própria Mattel. Divulgação
As vestimentas da Barbie peruana chamam a atenção, principalmente, pela detalhamento dos acessórios. Divulgação
Essa é a Barbie sul-coreana, com os traços dos olhos muito bem desenhados. Quem não sabe a origem das ilustrações, provavelmente acharia que é uma boneca real. Divulgação
O programa assimila informações de bancos de imagem e dados, e por isso é capaz de transmitir a cultura de cada país, como mostra a Barbie de Zimbabue Divulgação
A Barbie iraniana, com o típico véu, foi caracterizada com roupas em tons mais terrosos, além dos traços característicos da região no rosto. Divulgação
Os usuários receberam elogios pela diversidade retratada nas bonecas, e a Barbie do Congo destaca isso muito bem. Cabelos e semblante que refletem a etnia. Divulgação
Quando você envia um comando para alguma IA, o resultado é um arquivo. Em texto, no caso do ChatGPT, e em imagem, no caso do Midjourney. Aí está a Barbie americana, envolta na bandeira, e com cabelão de 'pantera' do cinema. Divulgação
A Barbie venezuelana foi retratada de acordo com a cultura latina, com uma mesa e parede caracteristícas, além da sua roupa e cabelo. Divulgação
Parece uma rainha, mas é a Barbie do Reino Unido, claramente inspirada na nobreza que predomina na Monarquia do país. Divulgação
Não é nem necessário comentar sobre a excelência na diversidade da Barbie egípcia. Tom de pele, traços de fisionomia e perfeita caracterização de acessórios e vestimenta. Divulgação
Essa é a Barbie ucraniana, com seu belo cabelo loiro ornamentado e roupa florida. Divulgação
Possivelmente a mais realista da lista, a Barbie equatoriana foi desenhada com traços humanos que parecem até fotografia. Divulgação
A nova boneca usa um CGM, sensor para medir em tempo real o nível de açúcar no sangue, além de uma fita médica no braço em forma de coração rosa. Também possui um pequeno telefone para monitorar os níveis de insulina.
A Mattel também lançou uma boneca representando Lila Moss, filha da supermodelo Kate Moss, diagnosticada com diabetes tipo 1 e que defende a conscientização sobre a doença.
Nos últimos anos, a empresa diversificou seus modelos, em particular a boneca Barbie, que por décadas foi exclusivamente uma mulher branca, loira, jovem e de salto alto.