Primeira-dama da França recorre em caso de boatos sobre gênero

A esposa do presidente da França, Brigitte Macron, recorreu ao Tribunal de Cassação após a absolvição na semana passada de duas mulheres acusadas de propagar na internet um boato de que a primeira-dama é uma mulher trans, informou seu advogado à AFP.

O irmão de Brigitte Macron também recorreu ao Tribunal de Cassação, confirmou o advogado Jean Ennochi.

A desinformação sobre o sexo biológico de Brigitte Macron viralizou na internet e ultrapassou as fronteiras da França. 

As duas acusadas de propagar as desinformações, Amandine Roy e Natacha Rey, foram absolvidas na quinta-feira por um tribunal de apelação de 18 acusações apresentadas por Brigitte Macron e seu irmão, Jean-Michel Trogneux.

Em primeira instância, as duas mulheres haviam sido condenadas em setembro a pagar 8.000 euros (9.350 dólares, 51.900 reais) à esposa do presidente Emmanuel Macron e 5.000 euros (5.840 dólares, 32.400 reais) ao irmão dela por difamação. 

O questionamento sobre o sexo biológico de esposas de presidentes ou de ex-primeiras-ministras é uma tática de desinformação frequentemente usada nas redes sociais para desgastar lideranças políticas.

A ex-primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern e a ex-primeira-dama americana Michelle Obama foram alvos do mesmo tipo de boato.

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