Internacional

Ann-Katrin Berger, a goleira alemã que superou o câncer e agora brilha na Eurocopa

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O tempo parou quando Ann-Katrin Berger fez a melhor defesa da Eurocopa feminina para salvar a Alemanha contra a França e garantiu o triunfo parando duas cobranças na disputa de pênaltiscom duas defesas nas cobranças de pênalti. "Minha melhor vida", comemorou a goleira, que sofreu duas vezes de câncer de tireoide. 

"Não sou uma pessoa muito emotiva. Eu me sinto feliz por estar aqui e por ter a equipe que tenho. O tempo que passei aqui me deixa orgulhosa por chegar aonde chegamos. Estou vivendo meu melhor momento e estou na semifinal", disse a goleira de 34 anos, claramente a melhor jogadora da partida, pouco depois da classificação em Basileia, na Suíça.

- Dois pênaltis e um gol -

Minutos antes, ela havia feito a diferença no jogo entre França e Alemanha na disputa por pênaltis, ao defender o pênalti de Alice Sombath, após ter interceptado o primeiro, cobrado por Amel Majri. Ela fechou assim sua atuação perfeita ao converter a sua cobrança. 

No ano passado, na disputa por penalidades das quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris, ela defendeu dois chutes canadenses antes de converter o decisivo. A Alemanha conquistou o bronze após derrotar a Espanha (1 a 0), a quem reencontrará nas semifinais na quarta-feira, em Zurique.

A 'Mannschaft' resistiu quase toda a partida com uma jogadora a menos (6 a 5 após um empate em 1 a 1), depois de Kathrine Henrich ter sido expulsa aos 13 minutos devido a um puxão de cabelo inexplicável em Griedge Mbock. 

A Alemanha, potência dominante na Eurocopa feminina, com oito títulos em 13 edições (a última em 2013), está agora a dois passos de reconquistar o trono continental. 

"Passo a passo. Primeiro comemoramos, depois focamos na Espanha, uma adversária muito difícil. Todas deram o seu máximo e precisamos nos recuperar", disse Berger, se referindo ao excesso de esforço de sua equipe. 

A ex-goleira do Chelsea é companheira de equipe da artilheira do torneio, Esther González (quatro gols), no Gotham FC, em Nova York, desde o ano passado. Elas vão se reencontrar nas semifinais.

- Sem olhar para o passado -

Berger está desfrutando da maturidade esportiva com a experiência de manter sua carreira na elite do futebol feminino, apesar do câncer de tireoide sofrido em 2017 e que reapareceu em 2022, logo após a derrota para a Inglaterra na final da Eurocopa 2022. 

"Tudo o que aconteceu em 2022 ficou no passado e agora estou olhando para o futuro", disse ela na sala de imprensa do St. Jakob Park. 

Antes dos dois pênaltis que deram a vantagem à sua seleção, Berger realizou o milagre da noite na prorrogação (105'+2) ao voar em direção ao seu gol para impedir o que seria um gol contra de sua companheira de equipe Janina Minge, que havia desviado a bola de cabeça. 

"Fiz a minha parte no jogo. O time trabalhou muito duro durante os 120 minutos, então todo o crédito é da equipe, não meu. Todos deveriam falar sobre o desempenho do time, porque foi incrível, impressionante", disse a estrela, com humildade. 

Sua companheira de seleção, Sjoeke Nüsken, a elogiou: "Ela é tão calma, tão inteligente... Eu sabia que ela defenderia os pênaltis. Ela é uma goleira incrível, e estamos muito felizes por ela estar na nossa equipe".

pm/dr/aam/cb

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