A Defesa Civil de Gaza informou que vários ataques das forças israelenses mataram 69 pessoas, nesta quinta-feira (3), no território palestino, entre elas 15 em um bombardeio contra uma escola que abrigava deslocados.
O organismo disse à AFP que houve 15 mortos -"a maioria deles crianças e mulheres"- e inúmeros feridos em um bombardeio israelense contra a escola Mustafa Hafez, que abriga pessoas deslocadas, no bairro Al-Rimal no oeste da Cidade de Gaza.
Israel ampliou recentemente suas operações militares na Faixa de Gaza, onde a guerra desde outubro de 2023 deixou o território em terríveis condições humanitárias e forçou quase toda a população, ou seja, mais de dois milhões de pessoas, a se deslocar.
Muitos se refugiaram em centros escolares, mas estes edifícios são frequentes alvos de ataques israelenses que, segundo os militares, geralmente têm como objetivo combatentes do Hamas escondidos entre a população civil.
O Exército israelense declarou que havia atingido um "importante" combatente do Hamas e que havia tomado "inúmeras medidas para reduzir o risco de atingir civis".
Outro incidente no Centro de Gaza deixou 38 mortos, segundo o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basal, que afirmou que as pessoas buscavam ajuda humanitária quando foram atacadas por disparos israelenses.
Em outras áreas de Gaza, ocorreram outros ataques, segundo o organismo.
Bombardeios de artilharia na cidade de Beit Lahia, no norte, mataram três pessoas, Um ataque em Jabaliya, também no norte, causou uma morte. Mais ao sul, três pessoas morreram em bombardeios contra tendas que abrigavam deslocados na região de Al-Mawasi.
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