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Trump diz que escolherá 'substituto excepcional' para chefe de estatísticas após dados ruins

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (4) que nomeará um "substituto excepcional" para a economista responsável pela supervisão das estatísticas oficiais, devido ao seu desacordo com dados sobre o emprego publicados na sexta-feira.

Trump pediu na última sexta-feira a demissão de Erika McEntarfer, após a divulgação de números que mostravam um claro enfraquecimento do mercado de trabalho nos últimos meses.

Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, o presidente americano reiterou, sem apresentar provas, que o relatório de empregos divulgado na sexta-feira passada "estava manipulado".

Ele alegou que McEntarfer, chefe das estatísticas trabalhistas, havia manipulado os dados para minimizar os feitos econômicos de seu governo.

"Anunciaremos um novo [chefe de] estatísticas nos próximos três ou quatro dias", disse Trump a jornalistas.

"Vou escolher um substituto excepcional", acrescentou nesta segunda-feira.

O crescimento do emprego nos Estados Unidos ficou aquém das expectativas em julho, segundo os dados do Escritório de Estatísticas Trabalhistas. Além disso, o número de empregos para maio e junho foi revisado para baixo, atingindo os níveis mais baixos desde a pandemia de covid-19.

"Não tínhamos confiança. Quero dizer, os números eram ridículos", declarou Trump a jornalistas no domingo.

Ele acrescentou que a mesma funcionária, pouco antes das eleições de 2024, "apresentou esses números fenomenais sobre a economia do [ex-presidente democrata Joe] Biden".

A maior economia do mundo criou 73 mil empregos em julho, de acordo com o documento publicado pelo Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego aumentou ligeiramente para 4,2%, em comparação com 4,1% em junho.

O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, defendeu a demissão de McEntarfer em uma entrevista à NBC News no sábado.

Questionado sobre se o presidente estaria disposto a demitir qualquer pessoa que divulgue dados com os quais ele não concorde, Hassett respondeu: "Claro que não. O presidente quer que sua equipe esteja lá, assim, quando virmos os números, eles serão mais transparentes e mais confiáveis."

abs-bys/mlm/erl/db/mel/lm/am

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