Internacional

Candidato de direita e um dos favoritos defende "mudança radical" na Bolívia

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O candidato de direita para as eleições presidenciais de 17 de agosto na Bolívia, e um dos favoritos, Jorge Quiroga, anunciou nesta quinta-feira (7) uma "mudança radical" para o país para pôr fim a 20 anos de governos de esquerda.

Presidente da Bolívia entre 2001 e 2002, Quiroga garantiu que promoverá "uma mudança sísmica na Bolívia, o fim de um ciclo nefasto do que foi o Movimento ao Socialismo", o partido atualmente no poder.

Quiroga, de 65 anos, ocupa o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do empresário de centro-direita Samuel Doria Medina. Os candidatos de esquerda, o presidente do Senado Andrónico Rodríguez e o ex-ministro do Governo (Interior), Eduardo del Castillo, estão muito atrás.

Durante uma caminhada em La Paz, acompanhado por várias dezenas de seus apoiadores, Quiroga insistiu à AFP que, após as eleições, haverá "uma mudança radical [para] recuperar os 20 anos perdidos", em referência aos governos de Evo Morales (2006-2019) e Luis Arce, no poder desde 2020.

Questionado sobre se suas propostas implicariam medidas de "choque" que poderiam gerar conflitos sociais, respondeu que a Bolívia já vive uma situação crítica devido à crise econômica.

Em julho, a Bolívia registrou uma inflação anual de 25,8%, a mais alta desde 2008. A isso se soma uma escassez persistente de combustíveis, alimentos e dólares, o que exacerbou o descontentamento da população.

Engenheiro de profissão, Quiroga era vice-presidente quando assumiu a presidência da Bolívia em 2001, substituindo Hugo Banzer, que adoeceu de câncer e renunciou. Foi sucedido pelo empresário de direita Gonzalo Sánchez de Lozada após as eleições de 2002.

Quiroga adiantou que promoverá uma "mudança em todas as leis" com o objetivo de atrair investimento estrangeiro e firmar acordos de livre comércio com todas as nações, embora tenha expressado dúvidas em relação aos Estados Unidos devido às políticas tarifárias do presidente Donald Trump.

Politicamente, ele pediu para "deixar de estar alinhados de maneira submissa às três tiranias trogloditas totalitárias regionais da Venezuela, Cuba e Nicarágua".

Morales e Arce têm sido aliados próximos dos governos de Caracas, Havana e Manágua.

jac/sf/nn/lm/am

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