Internacional

Putin volta à cena diplomática no tapete vermelho de Trump

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Tapete vermelho, sobrevoo de caças e uma gentileza quase excessiva permitiram a Vladimir Putin sair nesta sexta-feira (15) do isolamento causado pela guerra na Ucrânia. O presidente russo foi recebido por seu colega Donald Trump com uma coreografia calculada, no estado americano do Alasca.

Os dois desembarcaram de seus respectivos aviões pouco depois das 11h locais, na Base Aérea Elmendorf-Richardson. Trump aplaudiu brevemente enquanto Putin caminhava em sua direção sobre um tapete vermelho estendido na pista. Os dois se cumprimentaram com um aperto de mãos, sorriram e trocaram algumas palavras.

Para o líder russo, alvo de uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional e de várias sanções, aventurar-se fora de seu país é algo excepcional. E tê-lo feito para ser recebido com todas as honras nos Estados Unidos era algo impensável até o retorno à Casa Branca de Trump, que rompeu com a postura pró-Ucrânia de seu antecessor democrata Joe Biden.

- Cordialidade -

Para receber Putin, Trump estendeu um tapete vermelho e organizou o sobrevoo de um bombardeiro B-2 acompanhado por aviões de combate.

Nas redes sociais, opositores do presidente americano consideraram a recepção uma demonstração de deferência excessiva ao governante russo. Já apoiadores de Trump a interpretaram como uma tentativa de impressionar Putin, conhecido por ser um especialista em pressão psicológica.

"Vai parar de matar civis?", gritou um jornalista para o presidente russo enquanto os dois líderes subiam em um tablado, onde posaram para fotos. Putin não respondeu e embarcou em seguida na limusine presidencial blindada para se reunir com Trump em um prédio da base, onde os dois, sentados, voltaram a posar para os jornalistas.

- 'URSS' -

Trump não respondeu às perguntas dos poucos jornalistas presentes. Se o programa for mantido, ele terá a oportunidade de fazê-lo mais tarde, em entrevista coletiva com Putin.

Nenhum dos dois deve deixar a base militar de Elmendorf-Richardson, cuja construção começou em 1941 e que é um posto avançado de grande importância estratégica desde a Segunda Guerra Mundial, principalmente durante a Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética se vigiavam através do Estreito de Bering.

Ao chegar ao Alasca, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, vestia um moletom com a inscrição "URSS", uma imagem que viralizou nas redes sociais.

aue/pno/erl/mel/lb/am

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