Internacional

Mais de 100 presos após cenas violentas em partida da Sul-Americana na Argentina

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Mais de 100 pessoas permanecem presas nesta quinta-feira (21) na Argentina após confrontos violentos na noite de quarta na partida entre Independiente de Avellaneda e Universidad de Chile pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, reportaram autoridades.

Cerca de 20 pessoas ficaram feridas, algumas por facas, segundo testemunhas. Até o momento, as autoridades argentinas não forneceram informações oficiais sobre o estado de saúde dos hospitalizados. 

Diante da "gravidade do ocorrido", que incluiu o "inaceitável linchamento de chilenos", o presidente do Chile, Gabriel Boric, anunciou nesta quinta-feira que enviará seu ministro do Interior, Álvaro Elizalde, à Argentina para acompanhar os feridos e supervisionar a situação dos detidos.

"A violência não tem nenhuma justificativa, de nenhum lado, e vamos proteger os direitos de nossos cidadãos sem prejuízo das responsabilidades que a Justiça possa estabelecer", escreveu na rede social X. 

Torcedores de ambas as equipes se enfrentaram nas arquibancadas do Estádio Libertadores de América, casa do Independiente, com golpes de paus e socos em uma briga feroz de que até mesmo um torcedor - aparentemente chileno - tentou escapar jogando-se da arquibancada superior após ser encurralado por outros.

"As pessoas que estão no hospital são cinco, e entre elas há uma que está [em estado] grave" devido a lesões causadas por faca, disse na madrugada de quinta-feira o embaixador do Chile na Argentina, José Antonio Viera-Gallo, à rádio chilena ADN. 

O caos, que provocou o cancelamento da partida, começou quando os torcedores da La U lançaram projéteis como paus, garrafas e até cadeiras das tribunas superiores em direção às arquibancadas inferiores e laterais, onde havia torcedores do Independiente, segundo um jornalista da AFP no local.

Os incidentes ocorreram quando a partida de volta das oitavas estava empatada em 1 a 1. O árbitro suspendeu temporariamente o jogo no início do segundo tempo.

A partida foi então cancelada pela Conmebol, que agora deverá comunicar o resultado final e determinar as eventuais sanções para ambos os clubes.

Pelo menos 650 policiais e agentes de segurança privada foram designados para a operação de segurança. Testemunhas relataram que os agentes demoraram a entrar na arquibancada onde ocorreram os primeiros incidentes. 

bur-sa/raa/yr/aa

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