Internacional

Líderes da Alemanha, França e Polônia apoiam Moldávia frente à Rússia

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Os líderes da Alemanha, França e Polônia expressaram nesta quarta-feira(27) seu apoio à candidatura da Moldávia à União Europeia (UE), criticando as "mentiras" e os "ataques híbridos" da Rússia durante uma visita simbólica a esta ex-república soviética fronteiriça com a Ucrânia. 

A visita em Chisinau ocorre na véspera do início oficial da campanha para as eleições legislativas do final de setembro, que segundo a Moldávia e seus aliados europeus têm sido perturbadas pela interferência de Moscou a favor dos candidatos pró-russos. 

O presidente francês, Emmanuel Macron; o chanceler alemão, Friedrich Merz; e o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, reuniram-se com a presidente da Moldávia, a pró-europeia Maia Sandu, para celebrar o 34º aniversário da independência do país. 

"A propaganda do Kremlin nos diz que os europeus querem prolongar a guerra e que a União Europeia oprime os povos. São mentiras. Ao contrário da Rússia, a União Europeia não ameaça ninguém e respeita a soberania de todos", declarou Macron à imprensa, ao lado de Merz, Tusk e Sandu. 

Merz afirmou que "a porta da União Europeia está aberta" e que a Alemanha "fará o possível para abrir o primeiro capítulo das negociações no outono". 

"Às vésperas das eleições parlamentares, não passa um único dia sem que ocorram ataques híbridos russos em grande escala", disse ele, acrescentando que a "democracia da Moldávia está na mira". 

Sandu elogiou a visita e prometeu que "não há alternativa à Europa" para a Moldávia. 

"Nossa independência, nossa soberania e nossa paz estão mais ameaçadas do que nunca. (...) Sua presença aqui —França, Alemanha, Polônia— demonstra não apenas o apoio à Moldávia, mas que o projeto europeu está vivo e que fazemos parte dele", indicou. 

Sandu e seus aliados europeus acusaram repetidamente a Rússia de tentar desestabilizar este país de 2,6 milhões de habitantes situado entre a Ucrânia, devastada pela guerra, e a Romênia, membro da UE e da Otan. 

A presidente é uma crítica ferrenha da Rússia — especialmente desde o início de sua invasão da Ucrânia em 2022. As negociações oficiais de adesão da Moldávia à UE começaram em junho de 2024. 

Esta visita "envia uma mensagem simbólica à Rússia de que os principais países europeus se preocupam com o que acontece aqui", afirmou o analista político Valeriu Pasha, do grupo de estudos Watchdog, em Chisinau.

bur-fff/hr/bds/gmo/mas-hgs/mb/jc/aa

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