Internacional

Morre acordeonista argentino Raúl Barboza, considerado rei do chamamé

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O acordeonista argentino Raúl Barboza, considerado em seu país o rei do chamamé, morreu na terça-feira(26) em Paris aos 87 anos, informou a embaixada argentina na França. 

Barboza, que residia na França desde 1987, teve uma longa carreira que começou quando era criança e colaborou com músicos como Mercedes Sosa, Atahualpa Yupanqui e Astor Piazzolla. 

O artista gravou mais de 30 álbuns, que testemunham uma vida dedicada ao chamamé, um gênero originado na província argentina de Corrientes e muito popular também no Paraguai. 

O sonho deste guarani de coração, nascido em Buenos Aires em 1938 no seio de uma família de Corrientes, era divulgar este estilo musical ao mundo. Na Europa, percebeu que o chamamé podia ser tocado com outros ritmos. 

"Encontrei aqui na França semelhanças extraordinárias com o nosso chamamé, como em alguns ritmos da África, da Índia e também árabes", afirmou em entrevista à AFP em 2002. 

A França o condecorou como Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras. 

O chamamé, tradicional música e dança do nordeste argentino, foi declarado em 2020 Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

bur/an-mmy/mb/jc/aa

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