Internacional

Extrema direita e esquerda radical rejeitam acordo para salvar primeiro-ministro da França

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A extrema direita e a esquerda radical da França rejeitaram, nesta quinta-feira (28), um acordo com o primeiro-ministro, François Bayrou, sobre seu plano de corte de gastos, alegando que é "tarde demais". 

Bayrou, que fez novas propostas a ambas as partes nesta quinta-feira, colocou em jogo a sua sobrevivência política em uma moção de confiança convocada para 8 de setembro, após meses de impasse nos planos do governo para reduzir a crescente dívida pública francesa. 

Seu objetivo é obter, em primeiro lugar, o apoio ao seu plano de cortes orçamentários de quase 44 bilhões de euros (R$ 278 bilhões, na cotação atual), com o qual começaria a enfrentar o alto déficit da França (5,8% do PIB em 2024), e, em um segundo momento, negociar as medidas de ajuste.  

No entanto, os partidos de extrema direita e de esquerda radical se comprometeram a não apoiá-lo, tornando seu mandato como primeiro-ministro condenado ao fracasso, apenas alguns meses após ter assumido o cargo em dezembro. 

Se Bayrou perder a votação, deverá renunciar com todo o seu governo. 

"Tarde demais. Senhor primeiro-ministro, perdeu muitas oportunidades de elaborar um orçamento que beneficie o povo francês", declarou o vice-presidente do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN), Sébastien Chenu, à emissora TF1. 

O partido de esquerda radical França Insubmissa (LFI) anunciou que rejeitará as negociações da próxima semana. 

"Portanto, não temos intenção de participar na operação de resgate que o primeiro-ministro está tentando colocar em prática", escreveu o coordenador do LFI, Manuel Bompard, na rede X. 

O governo francês enfrenta um grande descontentamento por parte da esquerda e da direita, com críticos acusando as autoridades de não tomarem medidas decisivas em questões como o aumento do custo de vida, a imigração e o crime.  

Uma ampla campanha antigovernamental denominada "Bloquons tout" ("Bloqueemos tudo", na tradução literal), apoiada pela esquerda, atuou como um catalisador para outras críticas e convocou uma paralisação nacional em 10 de setembro. 

far-od-gbh-bpa-sjw-as/sjw/sbk/hgs/mb/yr

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