Internacional

Robert Kennedy Jr. critica agência de saúde dos EUA após demitir sua diretora

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O Secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., atacou nesta quinta-feira (28) os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), um dia após a destituição de sua diretora, afirmando que a histórica agência necessita de uma reforma integral.

Em uma aparição no canal conservador Fox News, Kennedy foi questionado sobre uma declaração dos advogados da destituída diretora dos CDC, Susan Monarez, que o acusou de colocar em risco milhões de vidas com sua agenda antivacina.

"O presidente [Donald] Trump tem expectativas muito ambiciosas para os CDC neste momento, e os CDC têm problemas", disse ele. "Vimos a desinformação gerada pela covid-19. Erraram nos testes. Erraram no distanciamento social, nas máscaras e no fechamento de escolas, o que causou tanto dano ao povo americano".

Kennedy Jr. criticou um trabalho de 1999 da revista científica dos CDC, o Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade, que ainda está disponível online e inclui a vacinação, a fluoração da água e o planejamento familiar entre os dez maiores feitos da saúde pública dos Estados Unidos no século XX.

"Precisamos analisar as prioridades da agência", declarou Kennedy Jr..

A aparição do secretário ocorreu após a demissão dramática de Monarez, cientista de carreira e funcionária pública que ocupou o cargo por menos de um mês.

"O presidente a demitiu, e tem todo o direito de fazê-lo", declarou nesta quinta-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, acrescentando que em breve seria anunciado um substituto.

Os advogados de Monarez argumentam que ela foi demitida injustamente.

Apesar de terem sido fundamentais para a saúde pública por mais de 80 anos, os CDC vêm sendo alvo de fortes críticas do governo dos Estados Unidos desde que RFK Jr. assumiu o cargo.

O Secretário de Saúde demitiu reconhecidos especialistas em vacinas, restringiu drasticamente o acesso às vacinas contra a covid-19 e cortou o financiamento federal das vacinas de mRNA, a tecnologia à qual se atribui o salvamento de milhões de vidas durante a pandemia.

ia/md/dg/nn/lm/am

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