Raphael chorou por conseguir cantar música em show - (crédito: Reprodução )
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Não é incomum que pessoas se emocionem em shows, especialmente quando a banda toca uma música que faz parte da história dos fãs. Mas o catarinense Raphael Campos, que mora nos Estados Unidos, foi às lágrimas durante uma apresentação do Linkin Park por um motivo único.
Em 2022, a vida de Raphael mudou drasticamente. Ele sofreu um atropelamentoquando passeava com os cachorros. O acidente deixou Raphael com traumatismo craniano severo e uma lesão axonal difusa — tipo de dano cerebral que compromete conexões neurais e, no caso dele, provocou grande perda de memória.
Ele não se lembrava de nada, nem mesmo da esposa, Jéssica Martendal. Desde então, o que parecia impossível passou a se desenhar em pequenos mas marcantes momentos de recuperação. Ao lado da mulher, Raphael iniciou uma jornada de reconstrução da própria história — e da sua identidade. Nos últimos meses, Jéssica tem compartilhado esse processo em redes sociais, onde vídeos do casal vêm comovendo milhares de pessoas ao redor do mundo.
Um dos momentos mais poderosos dessa trajetória aconteceu durante um show do Linkin Park, nos Estados Unidos. Na plateia, Raphael aparece emocionado, cantando palavra por palavra da música “In the end”, clássico da banda fundada por Chester Bennington (1976-2017) e hoje liderada por Emily Armstrong.
“O acidente levou a memória dele. O corpo esqueceu. A alma, não”, escreveu Jessica na publicação. O vídeo viralizou nas redes sociais e emocionou diversos internautas.
“Pense em uma pessoa que esqueceu anos da própria vida, não tem certeza de como viveu e o que vivenciou… e de repente lembra como cantar uma música. Quem não choraria?”, escreveu um perfil.
Por fim, os quebra-cabeças podem ser uma excelente forma de reduzir o estresse, assim como se tornam atividades sociais. Montá-los em grupo pode fortalecer os laços familiares e de amizade, além de proporcionar momentos de colaboração e diversão compartilhada.
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Os quebra-cabeças podem ser classificados de várias formas, incluindo por material (papel, madeira, metal), por tipo de desafio (imagens, números, lógica), e por complexidade (número de peças, tridimensionalidade).
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Contudo, ele não é bem aceito pelos autistas. Isso porque um de seus significados é justamente a dificuldade em compreender pessoas no espectro, algo que pode implicar que o autismo seja algo a ser “resolvido”.
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O quebra-cabeça é o símbolo mundial do autismo, representando a complexidade e a diversidade do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ele foi criado em 1963 pela Autism Society e popularizado pela Autism Speaks.
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Montar um quebra-cabeça pode ser uma atividade relaxante e prazerosa, que ajuda a reduzir o stress e a aumentar a concentração.
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A dificuldade do quebra-cabeça pode variar de acordo com a quantidade de peças, a complexidade da imagem e o formato das peças.
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O quebra-cabeça requer a montagem de peças que se encaixam para produzirem uma imagem completa. Neste tipo de jogo, o raciocínio lógico é bem mais importante que a agilidade e a força física.
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No entanto, as novas tecnologias permitiram o corte a laser das peças de madeira ou acrílico. Isso trouxe a vantagem de o quebra-cabeça poder ser cortado em qualquer tamanho ou formato, com diversos números ou tamanhos médios de peças.
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A mania dos quebra-cabeças diminuiu drasticamente na década de 1950, à medida que a televisão dominava cada vez mais o entretenimento doméstico.
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Os quebra-cabeças exigem que a mente analise padrões, identifique conexões e encontre soluções, o que fortalece o raciocínio lógico e as habilidades de resolução de problemas.
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Eles estimulam o pensamento lógico, a memória, a concentração e a resolução de problemas. Além disso, podem reduzir o stress e promover um senso de realização.
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De acordo com a Alzheimer Society of Canada, fazer quebra-cabeças é uma das muitas atividades que podem ajudar a manter o cérebro ativo e reduzir o risco da doença de Alzheimer.
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A demanda por quebra-cabeças teve um aumento, comparável ao da Grande Depressão de 29, durante o período de estadia em casa da pandemia de COVID-19.
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Com o tempo, os quebra-cabeças se tornaram um passatempo amplamente apreciado em todo o mundo, com uma variedade de temas, tamanhos e níveis de dificuldade.
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Foi nessa época que os quebra-cabeças evoluíram para se tornar mais complexos e atraentes também para os adultos. Eles foram destaques em promoções de produtos e usados em grande escala na publicidade, com os clientes completando uma imagem do produto promovido.
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Outro grande momento para a história do quebra-cabeça foi na Grande Depressão de 1929. Com a grande taxa de desemprego, o brinquedo fornecia uma forma de entretenimento barata, duradoura e reciclável.
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Em 1820, o quebra-cabeça já fazia um enorme sucesso, sendo um dos principais brinquedos da época, com diversas gravuras e pinturas. Assim, a Revolução Industrial foi essencial para baratear o custo de produção e popularizar ainda mais o brinquedo.
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Os quebra-cabeças de papelão surgiram nessa mesma época, mas demoraram a substituir os de madeira porque os fabricantes entenderam que o material poderia ser de baixa qualidade e apresentar um lucro menor que a madeira.
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O nome "quebra-cabeças" veio a ser associado ao jogo por volta de 1880, quando as serras mecânicas se tornaram a ferramenta preferida para cortar as formas. Ele vem do inglês antigo "puseygode", que significa "uma coisa confusa ou complicada".
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A governanta real Lady Charlotte Finch usou esses "mapas dissecados" para ensinar os filhos do rei Jorge III e da duquesa Carlota de Mecklenburg-Strelitz.
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Uma das teorias é de que o quebra-cabeça foi inventado pelo cartógrafo inglês londrino John Spilsbury, em 1760, que colou peças em pequenos pedaços, formando o mapa da Europa. Assim, o material serviu para ajudar as crianças a aprender sobre geografia.
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Os primeiros quebra-cabeças, conhecidos como dissecações, eram desenhos feitos em tábuas de madeira que depois eram cortados em vários pedaços com uma serra.
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Não há qualquer comprovação sobre a data e o responsável pela criação do quebra-cabeça. Em solo chinês, com tradição milenar, o Tangram possui peças geométricas que formam milhares de figuras, porém se diferencia bastante do modelo tradicional.
Mais do que uma maneira divertida de passar o tempo, os quebra-cabeças oferecem uma variedade de benefícios cognitivos e emocionais, assim como desenvolvem inúmeras habilidades ao fortalecer a memória em crianças, idosos e pessoas com Alzheimer.
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“Tenho tatuagem da banda. Não é só por eles, é por cada memória. E ver isso me lembrou o porquê”, pontuou outro.
Em outro vídeo, Raphael aparece novamente cantando — desta vez, “Casinha”, sucesso do cantor Armandinho. A cena tocou profundamente o próprio artista, que deixou um comentário na postagem. “São essas coisas que me fazem acreditar que a música tem um poder muito maior do que o ser humano acredita. Me emociono a cada momento que vejo esse vídeo”, comentou.