Ryan Woolley foi assassinado há 18 anos, mas criminosos não foram descobertos - (crédito: Reprodução)
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Ryan Woolley foi assassinado há 18 anos, em 11 de agosto de 2007. Ele estava com amigos quando saiu para buscar uma pizza em um restaurante em Liverpool, na Inglaterra, quando foi baleado cinco vezes à queima-roupa. Apesar de três homens terem sido julgados pelo assassinato, ninguém foi condenado pela morte de Woolley até hoje.
De acordo com as investigações, Ryan morreu como retaliação pelo assassinato de Michael “Mikey” Wright, morto em dezembro de 2006. O irmão de Ryan, Philip Woolley, foi condenado por ser cúmplice na execução de Wright, que foi morto à queima-roupa enquanto comia do lado de fora de um restaurante.
Durante a investigação do assassinato de Wright, Ryan chegou a ser preso. No entanto, a Justiça declarou que não havia provas concretas de que ele tivesse ligação com o crime.
De acordo com a promotoria, Ryan era alvo de um grupo de criminosos. “Um contrato foi feito pela cabeça dele, e a morte dele foi consequência disso”, declarou.
No dia do crime, Ryan passou o dia bebendo com dois homens que, futuramente, seriam suspeitos pelo assassinato. À noite, um dos dois suspeitos disse que ia voltar para casa devido ao toque de recolher da polícia e pediu que Ryan fosse buscar a pizza. Câmeras de segurança mostraram Ryan na pizzaria, e apenas 25 segundos depois que ele saiu, cinco tiros foram disparados.
Ryan, que estava a três dias de completar 21 anos, morreu na hora. A autópsia revelou que ele foi baleado primeiro nas costas e no pescoço, seguido por um tiro no queixo e mais três tiros pelo corpo.
A mãe de Ryan disse em entrevista que não sabia por que ele estava naquela região, já que não tinha amigos por ali. Ela mencionou que o irmão de Ryan havia pedido para ele voltar para casa, mas não sabe exatamente o motivo.
Em 2009, três suspeitos foram julgados pelo assassinato de Ryan. Durante o processo, foi revelado que havia um contrato de £30 mil (R$ 146 mil) pela cabeça do rapaz. O juiz decidiu que não havia evidências concretas ligando os acusados ao crime e os absolveu.
Com um legado que atravessou gerações e continua a inspirar músicos, ele se tornou uma referência eterna na história da música. Mesmo com sua partida prematura, a sua obra e o seu nome permanecem vivos, e o impacto de sua música permanece incontestável.
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A morte precoce de Buddy Holly, embora tenha interrompido sua carreira de forma trágica, acabou por solidificar sua posição como uma lenda do rock.
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O legado de Buddy Holly não se limita ao seu tempo. Sua capacidade de quebrar barreiras musicais e culturais, sua dedicação à inovação e sua visão artística transformaram-no em um dos maiores influenciadores da música popular.
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Além disso, o filme biográfico "A História de Buddy Holly", de 1978, trouxe sua história para um público mais amplo e consolidou sua importância na história do rock. O filme rendeu uma indicação ao Oscar a Gary Busey, ator que interpretou Buddy.
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O álbum "I Remember Buddy Holly", de Bobby Vee, gravado com os Crickets em 1961, e a gravação de "Buddy Holly", pela banda Weezer, em 1994, são apenas algumas das homenagens que perpetuaram seu nome e sua obra.
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Buddy Holly e os Crickets continuam a ser lembrados em várias formas de arte e homenagens, como documentários e filmes. Mesmo após sua morte, sua música ainda reverbera. Como no filme Rocketman (2009), que conta a história do músico britânico Elton John.
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Além disso, o nome de Holly também foi imortalizado por bandas como The Rolling Stones, que gravaram "Not Fade Away", e pelos The Hollies, grupo britânico que também se inspirou no nome de Holly.
Lennon, por exemplo, se inspirou no estilo de Holly, adotando os óculos de aro grosso como um símbolo de sua própria imagem de roqueiro. Os Beatles, inclusive, batizaram sua banda em homenagem aos Crickets.
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Holly, no entanto, havia deixado um legado musical que continuaria a influenciar gerações. Artistas como John Lennon e Paul McCartney reconheceram a enorme influência de Buddy Holly em sua própria música.
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A morte precoce de Buddy Holly, aos 22 anos, teve um impacto profundo na música e na cultura da época. Ela foi marcada como o fim de uma era de inocência no rock, sendo imortalizada na canção "American Pie" de Don McLean, que descreve o trágico acidente como "o dia em que a música morreu".
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O piloto perdeu a visibilidade e, cerca de 20 minutos após a decolagem, o avião caiu em um campo coberto de neve, a poucos quilômetros de Clear Lake. Todos a bordo morreram instantaneamente.
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Porém, a decisão que parecia simples se transformou em um grande infortúnio. A aeronave que transportava Buddy Holly, Ritchie Valens, J.P. Richardson e o piloto Roger Peterson, um jovem de 21 anos sem muita experiência em condições climáticas adversas, decolou em uma noite muito fria, com uma forte neblina e ventos fortes.
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No entanto, como as vagas eram limitadas, Valens e Richardson participaram de um sorteio para ver quem viajaria de avião. O sorteio foi feito por meio de "cara ou coroa", e foi Ritchie Valens quem ganhou, ficando com o lugar no avião. The Big Bopper, que estava com um resfriado forte, também conseguiu embarcar após uma troca de assentos com Waylon Jennings.
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Foi então que Buddy Holly, cansado das condições do ônibus, decidiu fretar um avião pequeno para seguir para o próximo destino, que era Fargo, Dakota do Norte, e assim, evitar a longa e desconfortável viagem de ônibus. A ideia era que ele e seus músicos pudessem chegar mais rápido e com mais conforto.
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Durante a turnê, as condições de viagem eram bastante difíceis, com o grupo enfrentando ônibus desconfortáveis e uma onda de frio intenso. A viagem estava sendo extenuante e o tempo ruim estava prejudicando ainda mais o andamento da turnê.
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Em 1959, Holly se uniu à Winter Tour Party, uma turnê que também contava com Ritchie Valens e J.P. "The Big Bopper" Richardson. No entanto, a turnê chegou a um fim trágico em 3 de fevereiro daquele ano, após um acidente aéreo fatal. A história é pitoresca.
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No entanto, no final de 1958, Holly decidiu seguir carreira solo e se mudar para Nova York, onde passou a trabalhar de forma independente, gravando novas músicas, algumas delas mais intimistas, como "Peggy Sue Got Married" e "Learning the Game".
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Em 1958, Buddy Holly embarcou em uma turnê pelo Reino Unido com os Crickets, que foi um grande sucesso. Sua imagem de "roqueiro míope", com seus óculos de aro grosso e roupas bem cortadas, subverteu o estereótipo do rockstar e passou a ser uma referência para músicos que vinham depois dele.
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Ao lado dos Crickets, Buddy Holly gravou uma série de sucessos imortais, como "Oh, Boy!", "Peggy Sue" e "Everyday". Sua música se destacou por letras poéticas e melodias sofisticadas, estabelecendo um novo padrão para a música popular.
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A música que catapultou Buddy para o sucesso foi "That'll Be The Day", que se espalhou rapidamente, abrindo portas para o sucesso da banda com a Coral Records.
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Foi então que formou a banda The Crickets (os grilos), um marco importante na sua carreira. O grupo se destacou ao incorporar elementos inovadores no rock, como o uso de instrumentos de sopro, algo incomum para a época, e Holly se tornou um guitarrista notável.
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Nos anos finais da década de 1940, formou uma dupla com um amigo e, mais tarde, foi descoberto pelo empresário Eddie Crandall, iniciando sua carreira musical. Apesar do entusiasmo, seu primeiro contrato com a Decca Records não teve sucesso, o que o fez retornar para sua cidade natal e reformular sua abordagem.
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Desde cedo, Buddy foi imerso em um ambiente musical. Aprendeu a tocar diversos instrumentos como violino, piano e violão, com grande apoio de sua família.
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Sua ascensão meteórica e seu legado imortalizado pelo trágico fim de sua vida fascinam gerações, apesar de não receber os devidos créditos como um dos pioneiros a moldar o que conhecemos hoje como rock.
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A trajetória de Buddy Holly, nascido Charles Hardin Holley em 7 de setembro de 1936 em Lubbock, Texas, é uma verdadeira lenda do rock'n'roll. Seu visual único e seu talento musical fora de série o tornaram uma figura distinta dentro do emergente movimento do rock nos anos 1950, influenciando artistas até os dias de hoje.
Charles Hardin Holley, Buddy holly ( guitarrista, cantor e compositor) - Domínio Público/Wikimédia Commons
Como está o caso agora?
Mesmo após a absolvição, a polícia manteve o caso aberto, pedindo que qualquer pessoa com informações ajudasse nas investigações. Acredita-se que a morte de Ryan esteja ligada à morte de Michael Wright, cujo assassinato foi ordenado por David Hibbs-Turner, uma figura do crime que nutria ódio pessoal por Wright.
Philip Woolley, irmão de Ryan, foi condenado por envolvimento no crime de Wright e cumpre uma pena mínima de 24 anos. Mais recentemente, outros dois homens, Mark Richardson e Paul Hollands, foram condenados pela participação no tiroteio que matou Wright, recebendo penas de 28 e 25 anos, respectivamente.