As vendas no varejo e a produção industrial da China cresceram em um ritmo mais lento do que o esperado em julho, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira (15), no momento em que a segunda maior economia do mundo luta contra a turbulência comercial e uma persistente estagnação do consumo.
As vendas no varejo, um indicador-chave da demanda dos consumidores, cresceram 3,7% em relação ao resultado do mesmo período no ano passado, segundo os números divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas.
A produção industrial de julho também ficou abaixo das expectativas, com um avanço na base anual de 5,7%, segundo a mesma fonte.
A prolongada crise do setor imobiliário e a taxa elevada de desemprego entre os jovens prejudicam há vários anos a confiança dos consumidores chineses.
A situação se agravou com a intensificação da crise provocada pela guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O republicano impôs tarifas à China e a vários parceiros comerciais desde que voltou ao poder em janeiro, o que ameaça as exportações de Pequim no momento em que estas são cada vez mais importantes para estimular a atividade econômica.
China e Estados Unidos tentaram reduzir a tensão e as partes anunciaram nesta semana uma nova prorrogação de 90 dias de uma trégua tarifária alcançada em maio.
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