Internacional

Colômbia considera 'desproporcional' a presença dos EUA no Caribe

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A chanceler da Colômbia, Rosa Villavicencio, qualificou nesta terça-feira (2) como "desproporcional" a presença militar dos Estados Unidos em águas do Caribe para combater o narcotráfico, um desdobramento que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou como uma "ameaça" ao seu país.

A manobra americana prevê o envio de cerca de 4 mil soldados próximo ao território marítimo da Venezuela, cujo líder considera uma ação focada em exercer "pressão máxima" contra ele por parte do governo de Donald Trump.

"Não há dúvida de que estamos comprometidos nessa luta contra o narcotráfico, mas essa presença desproporcional, frente às tensões que existem entre Venezuela e Estados Unidos, nos levam a alertar que uma interferência não é possível porque a Colômbia, a América Latina, é terra de paz", disse a chanceler em uma coletiva de imprensa.

Sem mencionar diretamente a Venezuela, o presidente da Colômbia, o esquerdista Gustavo Petro, insistiu que não apoiará nenhuma "invasão" na América Latina.

Na segunda-feira, Maduro denunciou que oito barcos dos Estados Unidos com 1.200 mísseis "apontavam" para seu país. 

Recentemente, Washington aumentou para 50 milhões de dólares (cerca de 273 milhões de reais) a recompensa por informações que levem à captura de Maduro, acusando-o de supostamente liderar uma organização criminosa chamada "Cartel de los Soles".

Petro sustenta que esse grupo "não existe" e tem se aproximado do líder venezuelano, embora não tenha reconhecido sua reeleição.

Diante das tensões entre Venezuela e Estados Unidos, a Colômbia convocou, na segunda-feira, uma reunião de "urgência" com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). 

Com a aprovação de Petro, Caracas anunciou na semana passada o destacamento de milhares de membros de seus corpos de segurança na fronteira com a Colômbia para operações antidrogas.

das/lv/nn/lm/aa

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