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Índia diz ter tido conversas comerciais 'positivas' com EUA sobre tarifas

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A Índia afirmou ter tido conversas comerciais "positivas" com os Estados Unidos, nesta terça-feira (16), e que os dois países vão "intensificar esforços" para fechar um acordo sobre as tarifas aduaneiras impostas a produtos do país asiático pelo presidente americano, Donald Trump.

Índia e Estados Unidos mantêm relações bilaterais tensas após a decisão de Trump de impor tarifas de 50% aos produtos indianos no mês passado, em represália pelas compras de petróleo russo por Nova Délhi que, segundo funcionários da Casa Branca, ajudam a financiar a guerra na Ucrânia.

No entanto, as declarações de líderes dos dois países na última semana foram mais conciliadoras e funcionários comerciais indianos e americanos mantiveram conversas, nesta terça, em Nova Délhi, com a participação do representante comercial adjunto dos Estados Unidos para o Sul e o Centro da Ásia, Brendan Lynch.

"Reconhecendo a importância duradoura do comércio bilateral entre Índia e Estados Unidos, as conversas foram positivas e com vistas ao futuro, abrangendo vários aspectos do acordo comercial", afirmou o Ministério do Comércio indiano em um comunicado divulgado nesta terça-feira à noite (hora local).

"Decidiu-se intensificar os esforços para alcançar a pronta conclusão de um acordo comercial mutuamente benéfico", acrescentou o ministério.

A Índia não conseguiu chegar a um acordo para atenuar sua carga tarifária, apesar de ser um dos primeiros países a iniciar negociações comerciais com Washington.

Os exportadores do país mais populoso do mundo já alertaram para o cancelamento de pedidos e possíveis perdas significativas de empregos por causa das tarifas.

A decisão de Trump de aumentar as taxas cobradas dos produtos indianos de 25% para 50%, misturando a guerra com o comércio internacional, complicou ainda mais as coisas.

Os especialistas acreditam que, apesar de ambas as partes avançarem, um acordo comercial demandará negociações árduas.

"Qualquer progresso depende de que Washington reverta a tarifa de 25% vinculada ao petróleo. Sem isso, não há avanço viável, nem política, nem economicamente", disse, nesta terça, Ajay Srivastava, do Global Trade Research Initiative, um centro de estudos com sede em Nova Délhi.

asv/mtp/rnr/jvb/mvv/aa

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