Internacional

Preços do petróleo voltam a subir devido a novas pressões sobre a Rússia

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Os preços do petróleo continuaram subindo nesta quarta-feira (24), impulsionados pelas perspectivas de sanções americanas e europeias contra Moscou, que geram temores de alterações no fornecimento de petróleo russo.

O preço do barril de Brent do mar do Norte, para entrega em novembro, subiu 2,48%, chegando a 69,31 dólares.

Seu equivalente americano, o barril de West Texas Intermediate (WTI), com entrega no mesmo mês, subiu 2,49%, alcançando 64,99 dólares.

"A evolução dos preços é altista devido (...) à possibilidade de novas sanções contra o petróleo russo", resumiu Phil Flynn, da Price Futures Group, à AFP.

A Comissão Europeia proporá um aumento das tarifas sobre o petróleo procedente de Moscou que dois países da União Europeia (UE), Hungria e Eslováquia, continuam importando, anunciou nesta quarta-feira um de seus porta-vozes. A proposta nesse sentido será apresentada "no devido tempo", acrescentou.

Na terça-feira, perante as Nações Unidas, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar as compras de petróleo russo por parte dos europeus, denunciando um comportamento "indesculpável".

Em seus discursos, o mandatário americano vem criticando há várias semanas a riqueza petrolífera da Rússia para pressionar Moscou a negociar um acordo com a Ucrânia.

"Ao mesmo tempo, os repetidos ataques de Kiev à infraestrutura petrolífera russa também estão impulsionando os preços para cima", observou Flynn.

A Ucrânia realizou recentemente ataques contra refinarias russas, afetando a capacidade industrial de várias delas, incluindo algumas das maiores do país.

Ao mesmo tempo, as reservas americanas de petróleo registraram uma queda surpreendente na semana passada (-600 mil barris), segundo dados publicados nesta quarta-feira pela Agência de Informação de Energia dos Estados Unidos.

Em teoria, é provável que uma queda inesperada impulsione os preços do petróleo.

Os Estados Unidos também registraram um leve aumento dos produtos refinados colocados no mercado (+0,76%), devido em particular ao crescimento das entregas de gasolina (+1,70%).

No entanto, a preocupação com um superávit de petróleo continua rondando o mercado, já que a oferta cresce em um ritmo maior que a demanda.

Isso está notavelmente ligado ao aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) nos últimos meses.

ni/tu/spi/db/val/am

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