Petróleo sobe impulsionado por possível queda das exportações russas
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Siga noAs cotações do petróleo subiram nesta sexta-feira (25), impulsionados pela perspectiva de uma redução das exportações petrolíferas russas devido ao aumento das tensões entre Otan e Moscou e dos ataques ucranianos em território russo.
O preço do barril de tipo Brent, negociado em Londres para entrega em novembro, subiu 1,02%, para 70,13 dólares, seu nível mais alto desde o fim de julho.
Seu equivalente americano, o barril de tipo West Texas Intermediate (WTI) com vencimento no mesmo mês, subiu 1,14%, para 65,72 dólares.
"A situação com a Rússia não melhora; está piorando em vez de melhorar", declarou à AFP John Kilduff, da Again Capital.
Após várias violações de seu espaço aéreo por parte de Moscou, Mark Rutte, secretário-geral da Otan, afirmou que a aliança estava pronta para "defender cada centímetro de seu território".
Vários líderes de países-membros da Otan também sugeriram derrubar qualquer avião que cruze suas fronteiras.
Essas declarações foram consideradas "imprudentes, irresponsáveis e [que] implicam consequências perigosas" pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Dado que a Rússia é o segundo maior exportador mundial de petróleo, o mercado está particularmente atento a essa escalada e antecipa medidas mais duras contra o setor petrolífero russo.
O presidente americano Donald Trump pediu à Turquia que suspenda suas compras de petróleo russo, classificou as importações da Hungria e Eslováquia, membros da UE, de "indesculpáveis" e sustentou que China e Índia, os dois principais clientes de petróleo russo, estão financiando a guerra na Ucrânia.
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